terça-feira, 31 de maio de 2011

O DESPERTAR DA CHAMA SAGRADA





"A espiritualidade vive da gratuidade e da disponibilidade, vive da capacidade de enternecimento e de compaixão, vive da honradez em face da realidade e da escuta da mensagem que vem permanentemente desta realidade. Quebra a relação de posse das coisas para estabelecer uma relação de comunhão com as coisas. Mais do que usar, contempla.
Há dentro de nós uma chama sagrada coberta pelas cinzas do consumismo, da busca de bens materiais, de uma vida distraída das coisas essenciais. É preciso remover tais cinzas e despertar a chama sagrada. E então, irradiaremos. Seremos como um sol."

                                               Leonardo Boff


Ser como um sol! Iluminar a tudo e a todos, irradiando além da luz, a paz no espaço infinito, a harmonia das cores deslumbrantes do arco-íris e o amor através do calor que do sol se expande.
Assim é deveríamos ser e estar todos nós. Imaginem que paz extasiante em fechar os olhos e vermos-nos iluminados e aquecidos pelo astro-rei de nossa galáxia. Este seria o verdadeiro despertamento da chama sagrada que cada um têm dentro de si.

No entanto, somos vítimas de nosso meio que, na verdade, é criado e mantido por nós mesmos. Consome-nos uma vontade imensa em TER, em POSSUIR, em USUFRUIR. Estas formas verbais fazem parte de nosso cotidiano com uma frequência inaudita. Vive-se às voltas com o grande responsável por estas escolhas que fazemos: o poder. Por mais que teimemos em afirmar que não utilizamos este meio para conseguir o que queremos, não é possível omitir tal fato.

Dessa forma, vivendo essencialmente atrás de aspirações materiais, não conseguimos distinguir onde começa e onde termina o nosso verdadeiro "eu". É verdade que necessitamos dos bens materiais para nossa sobrevivência e, inclusive, para o cumprimento de nossa jornada de vida. Porém, é importante que nos alertemos do quanto é efêmera nossa estada nesta caminhada terrena. Jamais se ouviu falar de alguém que, ao desencarnar levasse algo consigo, a não ser aquilo que auferiu através do exercício do amor, da caridade, da compaixão, etc. 

Espiritualmente falando, não  consta que se faz necessário a posse de riquezas e bens materiais para conseguir-se provar, após o desenlace de nosso corpo carnal, que fomos bons, honestos, verdadeiros e capazes de doar-nos a nossos irmãos, sem almejar retorno daquilo que tenhamos feito saído do coração e da alma.

O consumismo exacerbado é uma forma de corrupção do ser humano. Tira-lhe toda e qualquer possibilidade de ver, em seu irmão, um companheiro na estrada da vida. O consumista é aquele ser que tudo pode e tudo quer. E só para si. Não consegue dividir seu pão com o próximo. Esta é uma das piores facetas da pessoa que só enxerga o seu umbigo, como se costuma dizer. Via de regra, nosso mundo está cheio destas criaturas. Daí ser nosso orbe uma importante fonte para espíritos mal intencionados tecerem suas teias junto aos menos desavisados da importância de viver numa sociedade onde todos possam conviver de modo igualitário em todos os sentidos.


Ao estudarmos a Doutrina Espírita, compreendemos a necessidade de aliarmo-nos uns aos outros em comunhão de almas, com vistas ao crescimento e evolução espiritual. Esta evolução nos leva aos verdadeiros portais da vida eterna, onde tudo continua, mudando apenas a roupagem de carne para a vestimenta etérea e sutil do espírito.


Nesse instante mágico, somos o "eu" verdadeiro. Somos a nossa consciência a responder perante a justiça divina pelos atos cometidos ou pelos que deixamos de cometer. Nesse momento, como em nenhum outro, se comparado com o período em que estivemos encarnados, desperta brilhante como um sol de intensa luminosidade, nossa chama sagrada.


Que Deus ilumine a todos e que assim seja!


  



segunda-feira, 30 de maio de 2011

DIVULGAÇÃO DO LIVRO DE MARIA ALICE CERQUEIRA



Este é o livro escrito pela nossa amiga blogueira Maria Alice Cerqueira.
O livro "Dois Jovens em Busca da Felicidade" pode ser encontrado: no site da Editora LivroPronto:  http://www.livropronto.com.br/
na Livraria Nobel: LIVRARIA NOBEL - AV. AYRTION SENNA, 3000
LOJA 1009 -A SHOPPING VIA PARQUE -
BARRA DA TIJUCA - RJ -TEL. 21-24218359
no site da Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/
e, também, através da autora pelo e-mail: alicefdesa@gmail.com ou pelo celular: 21 93181174.

MIMOS E PRESENTINHOS


Este selinho eu ganhei da Lena, do blog Amadeirado.
O selo comemora os 500 amigos conquistados pelo blog em 1 ano.
Muito obrigada Lena. Amei o selinho.
Parabéns ao seu blog.

sábado, 28 de maio de 2011

BEM-AVENTURANÇAS



Bem-aventurados aqueles que sabem e cuja sabedoria está isenta de enganos e superstições.
Bem-aventurados aqueles que transmitem o que sabem de forma amável, sincera e verdadeira.
Bem-aventurados aqueles cuja conduta é pacífica, honesta e pura.
Bem-aventurados aqueles que ganham a vida sem prejudicar ou por em perigo a vida de qualquer ser vivo.
Bem-aventurados os pacíficos, que se despem da má vontade, orgulho e jactância, e em seu lugar situam o amor, a piedade e a compaixão.
Bem-aventurados aqueles que dirigem seus melhores esforços no sentido da auto-educação e da auto-disciplina.
Bem-aventurados sem limites aqueles que, por estes meios, se encontram livres das limitações do egoísmo.
E, finalmente, bem-aventurados aqueles que desfrutam prazer na contemplação do que é profundo e realmente verdadeiro neste mundo e na nossa vida nele.”
                                                   
Buda

(Extraído do livro "Grandes Vidas, Grandes Obras)



Todos os seres criados por Deus podem, de antemão, considerarem-se bem-aventurados. O ser humano, ainda mais. Por sua origem espiritual, os homens têm a imensa bem-aventurança da vida, que é algo maravilhoso, no que se refere ao retorno de sua alma através  da reencarnação, a fim de dar continuidade às vidas pretéritas e, dessa forma, expiar seus erros cometidos  e, assim, oportunizar  a corrigenda dos mesmos.

É nas idas e vindas do espírito que nos é possível a aprendizagem, o crescimento e a evolução. Nosso mundo, embora ainda um planeta de provas e expiações, serve como campo fértil e útil para que nos utilizemos de todas as ferramentas das quais dispomos, para exercitar propósitos que nos levem a haurir sentimentos de amor, caridade, benevolência, paz, harmonia, perdão e tantos outros.

Portanto, bem-aventurados somos todos, ou melhor, aqueles que possuem o coração em dádiva constante e profícua para o bem, como um todo. Sabemos que existem espíritos renitentes e maus. Tratam-se daqueles que, mesmo tendo nascido em um bom berço e terem tido oportunidades tão boas quanto as demais criaturas, seguem pelo caminho tortuoso do mal, sem sequer lembrarem-se que tudo o que aqui plantamos, um dia haveremos de colher.

Daí, a necessidade da reparação dos males causados a outrem por meio da volta ao corpo físico, o que faz a espiritualidade, por exemplo, reunir seres  entre os membros da mesma família em que outrora conviveram, a fim de que, nesta convivência de agora, possam resolver as faltas ocorridas na encarnação anterior. É mais uma oportunidade que Deus dá a seus filhos com vistas à evolução de seus espíritos, uma vez que perdoar envolve esquecer por completo o mal que causamos e, assim, redimir-nos perante nosso Pai amoroso.

Para muitos, o esquecimento das ofensas ou do mal que foi feito, é impossível. Mas precisamos saber que o orgulho não nos leva a parte alguma, de vez que somos todos iguais perante Deus. É através do perdão genuíno e claro, que alcançamos a conquista do bem em sua plenitude.

É importante, também, que estejamos inseridos no mundo em que vivemos, isto é, sentirmo-nos bem ao observar o belo, a natureza, a fauna, enfim, todas as criações divinas. Estaremos, nesta contemplação da vida, agradecendo à Divina Providência por tantas maravilhas colocadas no mundo, dando-nos prazer e alegria. E faz-nos tão bem observar e admirar as belezas que existem ao nosso redor e que foram criadas para fazer, de nosso mundo, um verdadeiro espetáculo de vida.

Tantas coisas recebemos de Deus. O ar que respiramos, o sol que nos aquece, a terra que nos proporciona o alimento, a água que nos dessedenta , o céu  iluminado nas noites em que descansamos de nosso labor diário. Pensemos: de que mais precisamos? E eu lhes respondo: de mais amor, de mais coragem para enfrentar nossos dias, de mais paciência para com os outros, de muito mais fé para acreditar que o querer é poder, de muito perdão para com nossos irmãos, de muito mais alegria e sorrisos para que tenhamos mais saúde física e mental, de construir uma vida baseada no respeito e na honestidade, e de tantas coisas mais. Principalmente, de agradecer a Deus pela vida e saber-nos bem-aventurados.

Paz e luz a todos!


quinta-feira, 26 de maio de 2011

A PRECE NOSSA DE CADA DIA


"Será inútil dizer
"Pai Nosso"
se em minha vida não ajo  como filho de Deus,
fechando meu coração ao amor.

Será inútil dizer
"que estais nos céus"
se os meus valores são representados pelos bens da Terra.

Será inútil dizer
"santificado seja o vosso nome"
se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo.

Será inútil dizer
"venha a nós o vosso reino"
se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades.

Será inútil dizer
"seja feita a vossa vontade aqui na Terra como no céu"
se no fundo desejo mesmo é que todas as minhas vontades se realizem.

Será inútil dizer
"o pão nosso de cada dia nos dai hoje"
se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.

Será inútil dizer
"perdoai as nossas dívidas,
assim como nós perdoamos aos nossos devedores"
se não me importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar
aos que atravessam o meu caminho.

Será inútil dizer
"e não nos deixais cair em tentação"
se escolho sempre o caminho mais fácil,
que nem sempre é o caminho de Deus.

Será inútil dizer
"livrai-nos do mal"
se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais,
e se tudo o que é proibido me seduz.

Será inútil dizer
"Amém"
porque sabendo que sou assim, continuo me omitindo
e nada faço para me modificar."

Edmilson Duarte Rocha



Deus sempre recebe nossas orações. Por mais auto-suficiente que pense ser a criatura humana a prece, quando feita com fé, amor, fervor e sinceridade, é acolhida por nosso Pai com carinho. É a comunicação que dispomos para "falar com Deus". Assim, por intermédio da oração, louvamos, pedimos e agradecemos Àquele que nos criou.

Nos momentos de aflições pelos quais passamos, recorremos à conversa íntima e sincera com Deus. Por quantas e tantas vezes em minha vida, necessitei da prece para sentir-me mais segura e junto de Deus. Por outras tantas vezes, me vi pedindo perdão a Êle, pois não havia agido como deveria, embora se saiba que, somente se é perdoado quando há mudanças em nosso modo de agir e, quando conscientemente, chegamos à esta conclusão  começando a proceder diferentemente de até então.

O mundo material em que fazemos nossa trajetória é cheio de percalços, de lutas inglórias, de dificuldades, de perigos e tentações. Por ser ainda um planeta de provas e expiações, é natural que isso ocorra para que sejamos levados a lutar para alcançarmos graus mais elevados em nossa evolução espiritual.

Dessa forma, não devemos lastimarmo-nos pelas dificuldades que encontramos para vencer as barreiras de nossas próprias imperfeições. Devemos lembrar-nos que somos espíritos que vêm de longas jornadas, trazendo na bagagem erros milenares que precisam ser corrigidos. Devido a essas faltas, carreamos muitos inimigos que hoje podem estar nos cobrando estas dívidas contraídas no passado.

Na verdade, devemos lembrar-nos também, que nossos piores inimigos são aqueles que carregamos dentro de nós mesmos. Estes, embora não os vendo e não os percebendo de imediato, acarretam muitos desequilíbrios em nossa alma. São estas, na realidade, nossas imperfeições.  Por isso, disse Jesus: "Orai e vigiai para não cairdes em tentação".

Precisamos vigiar nossas atitudes, pensamentos e sentimentos. Libertarmo-nos do orgulho e do egoísmo, verdadeiros monstros que nos impedem o avanço na escala evolutiva de nosso espírito. Nas tentações, devemos orar com fervor, analisando os sentimentos e auscultando o mais íntimo de nosso ser, a fim de observar a forma como estamos agindo.

Nesses momentos, quando as duras provações nos testam o crescimento interior, busquemos na oração a sustentação e a fonte abençoada para o alívio de nossos males. Assim, recolhidos e humildes, peçamos a Deus a superação de nossas fraquezas, o crescimento de nossas forças e coragem para tudo suportar, sem esmorecer. Que abramos nosso coração e oremos com nossas próprias palavras com o mais profundo dos sentimentos, externando o que se passa em nossa alma.

Façamos, além da prece, a transformação de nosssas orações em atos de caridade para com nossos irmãos, amparando, socorrendo, aliviando também as cruzes que tantos carregam, lembrando-nos sempre de que Deus não coloca em nossos ombros um peso tão grande que não possamos suportar.

Que assim seja! 





terça-feira, 24 de maio de 2011

A CIÊNCIA DO AMOR




“Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.”

Fernando Pessoa


A esperança, o otimismo e a fé estão ligados diretamente à crença de que existe um reencontro após  a morte, em um outro plano. Aqueles que crêem em algo ou possuem uma religiosidade, vivem e dirigem suas vidas com mais tranquilidade e bem-estar. A religiosidade oferece um grande apoio em situações difíceis, embora sua presença não deve nos tornar seres passivos e, sim, criaturas atuantes que lutam na tentativa de mudar os cenários desfavoráveis de suas vidas.

Mesmo o fato de acreditar que a separação entre quem morreu e os que vivem seja momentânea, não deve ser um impeditivo para que a pessoa possa viver seu luto. No entanto, a dor poderá ser abreviada se a pessoa se sentir confortada diante das explicações que encontra nos ensinamentos da sua religião.
Sabe-se, também, que sofrer faz parte de um processo de cura. Aqueles que se permitem sentir a dor da perda ou da fatalidade, tendem a conseguir retomar sua vida, após algum tempo do acontecido.

A Doutrina Espírita nos ensina que é necessário cuidar tanto da alma quanto do corpo, uma vez que este abriga nosso espírito, servindo como se fosse o casulo que guarda a lagarta até que a mesma se desenvolva por completo para, então, sair como uma linda e livre borboleta.
O ser humano, enquanto ocupa seu corpo de carne, deve exercitar a consciência com vistas a ações que o levem a praticar o bem, na expectativa de alcançar uma plenitude espiritual que aspire ao progresso e evolução.

Estamos todos aqui em situação de igualdade, no que se refere à busca da realização pessoal e afetiva com nossos semelhantes. Viemos, por determinação divina, mas fomos nós que escolhemos onde e como deveríamos nascer. Assim, fazemos nossa jornada sempre levando em consideração aquilo que deixamos de fazer em nossa última encarnação. Onde, com quem e como falhamos, deve ser a tônica preponderante de nossa caminhada, embora não nos seja dado  lembrar o que tenha ocorrido  em vidas pretéritas. Na medida em que elegemos o bem, a caridade, o amor ao próximo, o respeito, a benevolência, o carinho, e tantas outras maneiras de ser que só elevam nossa alma, estaremos limpando as máculas do passado, mesmo sem o saber.

Nossa consciência deve ser nosso juiz. É dela que emanam nossos melhores e piores atos. Fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, embora simples e ignorantes. São nas tribulações da vida corporal que conseguimos aprender e progredir. Contamos muitas existências corporais, tantas quantas forem necessárias para nosso real aprendizado e crescimento espiritual. 

Nada ocorre sem a permissão divina, tendo sido Deus quem estabeleceu todas as leis que regem o Universo. Dessa forma, quando aqui estamos, temos a liberdade de escolher os caminhos que quisermos, mas também estamos sujeitos à inteira responsabilidade pelos atos por nós cometidos, bem como as consequencias advindas desses atos. Portanto, abertos se encontram tanto os caminhos do bem quanto os do mal.

Devemos evitar que nosso coração abrigue sentimentos adversos à sabedoria e à bondade. Bons pensamentos desviam-nos das sendas do mal, protegendo-nos  no sentido de neutralizar a influência dos maus espíritos, que agem levando-nos a praticar atos os quais, mais cedo ou mais tarde, iremos nos arrepender, às vezes até amargamente. Sentimentos como o ódio, o rancor, a inveja, o ciúme, devem ser arrancados de nossas condutas. Só assim conseguiremos de fato, encontrar a paz e a felicidade que deve existir entre os homens de boa vontade.

Que assim seja!


quinta-feira, 19 de maio de 2011

ALMAS AFINS


"Nada acontece por acaso. Através das reencarnações, os espíritos buscam sempre voltar próximos daqueles que foram, em vidas passadas, seus afins. Vários fatores contribuem para que este processo se estabeleça. Laços de amizade, de amor, de afetividade, como também laços em que dividas de toda espécie, são contraídas no decorrer de determinado tempo, e que precisam ser quitadas com a finalidade de propiciar ao espírito reencarnante, a oportunidade de desimcumbir-se dessa tarefa que traz consigo e, assim, poder evoluir.
É como um diamante ainda em estado bruto, que necessita ser lapidado pouco a pouco, até ostentar seu maravilhoso brilho, de rara beleza."

                                                           Maria Paraguassu


Pela estrada deserta e escura, o carro seguia em desabalada corrida. Chovia torrencialmente. Relâmpagos riscavam o céu e, em seguida , trovoadas ribombavam anunciando que o tempo não iria melhorar, ao menos pelas próximas horas.

Luciano dirigia sem rumo. Comprimia fortemente o acelerador do carro, enquanto seus pensamentos iam e vinham, ziguezagueando em sua mente, já atordoada pelos últimos acontecimentos.
Por vezes chorava, comprometendo ainda mais a visão da estrada, já que o limpador de pára-brisas não dava vencimento, pelo volume da chuva que caía.
Lembrava-se com nitidez do corpo de Mariana, já no caixão, quando ele chegara de viagem. Parecia um sonho. Um arrepiante sonho. Mariana partira, deixando-lhe com uma saudade tão grande que não cabia em seu coração.
Ficara fora, a serviço, por três meses. Seu trabalho fora bem sucedido e ele voltava para casa, quando recebeu a notícia da morte de sua amada. Como a amara! Como ainda a amava!
A lembrança daquele rosto querido e doce, de seu sorriso encantador, aumentava ainda mais seu pesadelo, sua saudade e sua dor. Como poderia ter acontecido aquilo, justo com ele, que tinha somente a ela, Mariana, e  que era a mulher que sempre sonhara encontrar. Entrou em pânico. Como sobreviver sem ela? Como enfrentar o dia-a-dia sem vê-la?

Conhecera-a havia três anos e fora amor à primeira vista para ambos. Ela estava num baile de formatura de uma amiga. Luciano também tinha amigos formando-se naquela turma. Estava no salão de festas conversando num grupo, quando a viu. Parecia uma princesa. Sua pele clara, seus olhos de um azul intenso, seus cabelos longos e louros , enfim, era uma linda mulher. Foram apresentados e Luciano convidou-a para dançar. Enlaçou-a e saíram bailando, deixando-se levar pelo enlevo da música. De repente, olharam-se, como se a alma de um procurasse a do outro. Ali, naquele instante, compreenderam que estariam unidos para sempre, pois parecia que já se conheciam de outras vidas.


Ficara sabendo por um telefonema dos pais de Mariana que, na noite anterior, ela havia saído com as amigas para irem ao cinema. Na volta, como fazia muito calor, pararam num barzinho, para beberem um refrigerante.
Estavam conversando, numa mesa posta na rua, quando alguém gritou que era um assalto. Elas, imediatamente abaixaram-se sob a mesa, mas Mariana foi  atingida por um tiro e sangrava muito. Haviam muitos feridos, os quais foram removidos imediatamente ao hospital mais próximo. Mariana, porém, não resistiu aos ferimentos  e falecera.
Ao saber do acontecido, Luciano acabava de descer do avião que o trouxera de volta à sua cidade.
Enlouquecido de dor, rumou para a capela, no cemitério onde Mariana estava sendo velada.
Nunca imaginara vê-la assim, dentro de um caixão, parecendo adormecida como se fosse uma boneca de cera.
Luciano sentiu o chão sumir sob seus pés e desmaiou. Ao voltar a si, estava sendo examinado por um médico que deu-lhe, em seguida, um calmante para tomar.
Sentou-se, olhar perdido, o choro convulsivo sacudindo-lhe o corpo. Tentou erguer-se, mas não conseguiu. Seu desespero era enorme. Não quis mais ver Mariana.
Passado algum tempo, achando-se um pouco melhor, saiu alegando que precisava de ar fresco para respirar melhor.
Tomou seu carro e, sem saber aonde ir, ficou rodando horas a fio pela cidade, cujas luzes começavam a se acender, visto que a noite já caía lentamente.
Resolveu, por fim, tomar a estrada para fugir do horror em que se transformara sua vida.
Começara a chover. De início, uma chuva mansa, como se fora um choro de dor e saudade por sua amada e doce namorada. Depois, a chuva tornou-se mais forte e a ventania açoitava as árvores, espalhando galhos e folhas pelo chão. Agora, era uma violenta tempestade. Uma enxurrada de água com detritos fez com que o carro de Luciano aquaplanasse e ele não conseguiu mais controlar o veículo que derrapou violentamente, capotando várias vezes.
Seu corpo, já sem vida, jazia no acostamento da estrada, semi-encoberto pela lama.

O sol iluminava esplendorosamente  a Colônia Caminho da Luz. A brisa, mansa e serena, levemente tocava as flores multicoloridas  do jardim, as quais exalavam um delicioso perfume que parecia estender-se a todos os recantos daquele local.
O dia já ia alto, quando Luciano acordou. Tentou erguer-se do leito, onde os lençóis eram de um branco alvíssimo e cheiravam a lavanda. Ainda tonto, voltou a cair sobre os travesseiros, tentando identificar o local onde se encontrava.
Por mais esforço que fizesse, não lhe vinha à mente a lembrança daquele lugar.Olhou para os lados e viu, sobre o criado-mudo, flores silvestres e coloridas, que pareciam ter sido colhidas há pouco.
Lentamente, foi lembrando-se do carro derrapando na estrada escura e molhada pela chuva. Não conseguia lembrar mais nada, a não ser da imagem de Mariana, na capela mortuária. Começou  a chorar, quando sentiu que havia mais alguém naquele quarto. Ao voltar-se,viu um jovem de jaleco branco que apresentou-se:
- Olá Luciano, como está se sentindo? Sou Arnaldo e estou encarregado de cuidar de você.
- Onde estou? Que lugar é este? Como vim para cá?
- Calma meu jovem, um pouco de cada vez, disse Arnaldo. Estamos numa Colônia Espiritual chamada Caminho da Luz, que fica no espaço, acima da cidade em que você morava. Você foi recolhido por uma equipe socorrista e trazido para cá, após o acidente com seu carro e no qual você desencarnou, explicou Arnaldo.
- Como assim, desencarnei? Então, eu morri?
- Sim, você morreu, como costumam dizer lá na Terra.
- Mas eu estou vivo! Nunca me senti tão vivo!
- Sim, Luciano. Você está vivo, porque ninguém morre. Todos somos eternos e a morte é uma mera ilusão. O que morre é nosso corpo de carne que fenece e o nosso espírito, que é o que realmente somos, retorna à pátria espiritual que é onde estamos. Esta Colônia abriga muitos espíritos que aqui aportam vindos de sua cidade.
Luciano sentiu um torpor que lhe tomava por inteiro. Lembrou-se imediatamente de Mariana. Onde estaria ela? Será que, como ele, estaria ali, naquela mesma Colônia? Olhou para Arnaldo e perguntou-lhe:
- Arnaldo, por favor, diga-me: há dois dias atrás, minha noiva Mariana, morreu num assalto. Será que ela encontra-se aqui, neste local, tal como eu?
- Veja bem, Luciano. Precisamos, em primeiro lugar, tratar de você. Depois falaremos sobre isso.
Dito isso, o fiel cuidador fez com que Luciano voltasse ao leito e, sentindo-o muito tenso e visivelmente exaurido, deu-lhe um copo de água fluidificada para beber e, colocando a mão sobre  a cabeça do rapaz, deu-lhe um passe magnético, o que fez com que o jovem logo adormecesse.

Mariana, por sua vez, em virtude dos ferimentos que seu corpo físico havia sofrido, ainda encontrava-se dormindo profundamente. Vez por outra, Adelaide ia vê-la e velava, por alguns momentos, seu sono reparador. Adelaide fora designada para cuidá-la e atendê-la quando ela acordasse.
Assim como ocorrera com seu namorado, Mariana fora atendida por uma equipe de socorro, encaminhada pela espiritualidade, a fim de realizar o completo desligamento de seu espírito e encaminhá-lo a uma das Colônias Espirituais.
Mais uma noite se passara e, finalmente, Mariana acordara. E Adelaide estava lá, ao seu lado. Abriu os olhos e, ainda estonteada, tentou levantar-se, quando a fiel Adelaide amparou-a nos braços.
Parecia que tudo havia sido um sonho. Quando conseguiu recordar-se do que havia lhe acontecido, Mariana desandou num choro convulsivo. Adelaide colocou sua mão na testa da moça e esta, em poucos segundos, acalmou-se. Voltou a dormir e, mais tarde, acordou novamente, agora bem melhor do que antes. Quis, de pronto, saber onde estava e como fora parar naquele lugar.
Com desvelado carinho, sua protetora explicou-lhe que ela havia desencarnado durante o assalto que ocorrera no barzinho em que estava com suas amigas e que fora encaminhada para a Colônia Caminho da Luz.
A jovem, diferentemente de seu amado, era espírita e já entendia muito sobre a sobrevivência da alma, após a morte do corpo físico. Sentindo-se bem, pediu à dedicada  Adelaide que lhe mostrasse a Colônia, pois estava curiosa para conhecer onde permaneceria pelo tempo que fosse necessário.
Saíram à rua e o que Mariana viu  deixou-a maravilhada.
Era tudo muito limpo, com flores multicoloridas espalhadas pelos diversos jardins de onde vinha um delicioso perfume de lavanda.

Ouvia-se também, uma suave e angelical música que enlevava a alma e o coração.               


Mariana agradeceu a Deus pela oportunidade de estar num lugar tão lindo e tão acolhedor.

Ela sentia muitas saudades de seus pais e, também, de Luciano. Estavam passeando pelos jardins quando Mariana viu que vinha ao seu encontro, alguém conhecido. Ficou muito emocionada, pois era sua querida avó, já há anos desencarnada. As duas se abraçaram, chorando de alegria. Realmente, na espiritualidade, era como Mariana havia estudado e lido muito. Os espíritos afins se buscavam e viviam como se na Terra estivessem.
Enternecida com aquele encontro, Adelaide deixou-as a sós para que pudessem conversar.

Passara-se quase um ano da chegada de Luciano e Mariana à Colônia Caminho da Luz. Tanto um quanto o outro, já estavam integrados naquele ambiente de paz. Luciano estudava numa das escolas que preparava espíritos para atuarem em grupos de socorro às vítimas do álcool, do fumo e da drogadição. 
Já estava, inclusive, acompanhando os mentores espirituais que desciam à crosta terrestre para este tipo de trabalho.
               
Mariana, estava matriculada numa escola que ensinava aos espíritos a atuarem, em missão de socorro, junto àqueles desencarnados vítimas dos mais variados males da alma e do corpo. Adorava seu trabalho.

Na Terra, numa cidade próxima a que moraram, eclodiu um violento incêndio numa grande loja de departamentos. Era horrível. Muitos feridos eram levados às pressas para os hospitais mais próximos e os que haviam sucumbido no incêndio, eram trazidos para a Colônia Caminho da Luz, onde eram tratados e encaminhados para as salas de acompanhamento espiritual.
Foi assim, exercitando a caridade no trabalho missionário junto aos desencarnados  na crosta terrena, que Luciano encontrou-se pela primeira vez, depois de ambos haverem desencarnado,com Mariana.
Olharam-se como na primeira vez em que se viram, ainda na Terra, naquele baile onde o amor começou a bordar sua teia, fazendo-os muito felizes, até que os trágicos acontecimentos lhes tiraram a vida.

Deram-se as mãos, e entenderam o porquê daquele encontro. Estavam, novamente, unidos. Agora, em alma, para todo o sempre. Olharam para o céu que começava a tingir-se de um maravilhoso tom de rosa e violeta e, emocionados, elevaram sentida prece à Deus, agradecendo por terem se encontrado novamente e por terem a oportunidade de, juntos, auxiliar  seus irmãos no  retorno à pátria de origem.

Paz e luz a todos!



terça-feira, 17 de maio de 2011

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA


"Para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, porque, senão, lhe ocasionariam de novo perturbação e constituiriam obstáculo ao progresso... Substituí-los-ão Espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade..."
"...A época atual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares..."

                                    A Gênese, de Allan Kardec


Estamos ingressando num período muito importante para toda a humanidade. Trata-se da grande transição em que nosso planeta Terra passará da condição de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. Já de muito tempo atrás, havia um planejamento celestial de isso ocorreria. É claro que não ocorrerá tal movimento de um momento para outro e, sim, é um processo de transformação lento e gradual, porém impostergável.

Fazem parte deste processo as várias tragédias naturais que estão ocorrendo, tais como o tsunami acontecido no Oceano Índico e tantas outras que têm como objetivo eliminar, através desses acontecimentos, espíritos recalcitrantes no mal, refratários à ordem e evolução moral e espiritual. Estes processos, como já enfatizamos acima, não podem mais ser retardados, uma vez que é necessário o progresso urgente da humanidade.

Os espíritos que serão retirados de nosso Planeta deverão passar algum tempo em outras esferas, em aprendizado para as leis do amor e do bem, até que consigam mudar sua consciência e tenham condições de retornar ao nosso convívio para dar sua contribuição em benefício da evolução planetária e ao progresso do ser humano como um todo.

Haverão, segundo nossos Benfeitores Espirituais, mecanismos e razões de ordem superior para que tal transição ocorra em favor das alterações de caráter emergenciais que se fazem necessárias, com o intuito de promover o respeito às leis, à ética e à natureza, a fim de transformar os homens em seres integrais, conscientes de seus deveres para com Deus, consigo próprios e para com o próximo.

Kardec nos sinaliza que as grandes catástrofes que vêm ocorrendo têm por finalidade convocar as criaturas humanas à reflexão em torno da transitoriedade da jornada carnal em relação à sua imortalidade. No estudo das causas destes desequilíbrios que estão devastando coletividades no planeta, bem como aquelas produzidas pelo ser humano, a espiritualidade constata a necessidade de que tudo se destrua, a fim de renovar-se. Essa destruição, no entanto, é somente produzida para a transformação molecular da matéria, nunca atingindo o espírito, que é imortal.

Portanto, as transformações são de caráter moral, com vistas à alteração nos comportamentos da humanidade para melhor, banindo os hábitos viciosos, para que se possam instalar os paradigmas da justiça, do dever, da ordem e do amor. Sendo o homem um espírito em constante evolução e em processo contínuo de crescimento intelectual e moral, estagia em diversos níveis com a finalidade de desenvolver o instinto, depois a inteligência, a consciência e, por fim, através de continuadas reencarnações, etapa a etapa, processa-se a eliminação das imperfeições morais, com a transformação destas em valores relevantes, que impulsionarão a alma de cada ser na direção da plenitude que a cada um está destinada.

E é errando e corrigindo-nos, numa tentativa constante de progresso, que nosso espírito busca a felicidade plena. Que nossas vivências sejam um ministério de amor e caridade para com nossos irmãos e que entendamos as sublimes mensagens de Jesus, quando entre nós esteve, a fim de que possamos, com nossa fé e equilíbrio perscrutar um futuro de paz, harmonia e felicidade entre as criaturas.

Que assim seja!





MIMOS E PRESENTINHOS


Este selinho eu ganhei da querida amiga Verinha,
do Blog "Pensamentos e Sentimentos"
Obrigada, Verinha. Amei o selinho.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

CHANCES PARA MUDAR




"Nascer, morrer e renascer é um processo bastante complexo, que envolve emoções muitas vezes conflituosas - medos, culpas, ressentimentos e mágoas diluídos a cada nova vida.
Por trás de todos os relacionamentos existem padrões de comportamento, criados por nós mesmos, que nos aproximam ou nos afastam dos outros seres. A partir do momento em que este padrão começa a incomodar, produzindo sempre o mesmo resultado - sofrimento - está na hora de mudar.
Todos somos capazes de transformar nossas vidas. Não importa de onde viemos, nem as dificuldades que trouxemos, mas sim as infinitas chances de recuperação que nos são oferecidas a cada passagem pela Terra."

                                                           Célia Resende



Passamos a vida inteira pensando que tudo está acontecendo como deveria acontecer. Que nada muda, porque é assim mesmo que tudo deve ser. Que se mudar para melhor, que beleza. Se ficar como está, que bom. E se mudar para pior, o que fazer? E passam-se os dias, os meses, os anos e tudo sempre fica na mesma. Somos, na verdade, acomodados em face de acontecimentos que mexem conosco apenas aparentemente. 

Falta, aos homens do século XXl, uma grande reflexão que aponte medidas a serem tomadas, com a finalidade de examinarmos as mudanças que no mundo, ao nosso redor, se processam. As inovações da tecnologia  surgem a cada instante, nos conectando cada vez mais rapidamente com nossos irmãos, como por exemplo a internet, nos proporcionando comunicações com qualquer parte do mundo instantaneamente.

Dessa forma, compartilhamos nossos interesses, novas amizades e, muitas vezes também, nossa vida privada. Embora facilitando o dia-a-dia e vindo ao encontro de interesses, inclusive com relação ao nosso trabalho, na medida em que nos auxilia a carrear mais informações que nos ajudem no crescimento profissional, há também o outro lado da moeda.

É importante pensarmos no quanto é válida a comunicação pessoal, o afeto, o ombro amigo, a conversa sincera, os sentimentos compartilhados olho no olho. Assim, verificamos o quanto estamos carente de afetos, embora conectados com centenas de amigos virtuais. A presença física de quem amamos, de quem gostamos ou de quem admiramos, é de suma importância para vivenciarmos o cotidiano uns dos outros.

É sabido que só renascemos para evoluir espiritualmente. As dificuldades a serem superadas, os reajustes dos erros do passado e a aprendizagem ainda não explorada, exigem a presença do outro para a sua consecução. É no palco das relações humanas e pessoais que tudo isso se processa.

Amar, servir, cuidar, amparar, consolar, renunciar, são algumas das atitudes que nos elevam aos olhos de Deus. Sabemos que em alguns casos torna-se até possível fazermos isso tudo com as mídias modernas, mas também sabemos que nada substitui a presença física do amigo ao nosso lado.

A compreensão de que não estamos aqui por acaso e que precisamos uns dos outros para exercitar nossa caminhada rumo ao progresso da alma, leva-nos a crer que, por mais que caiamos em nossas tentativas de crescer e evoluir, sempre teremos uma nova chance para recomeçar. Carregamos problemas e aflições, dores e sofrimentos, mas sabemos que nada é em vão. A todos é dado conforme o merecimento. Apoiados uns nos outros, pensamentos unidos em Deus, certamente chegaremos ao final de nossa trajetória terrena, certos de que tudo o que realizamos aqui foi com a finalidade de fazer juz à oportunidade da vida.

Que possamos amar incondicionalmente, levando sempre uma palavra de fé, esperança e paz. Estaremos assim, cultivando o bem e a felicidade para nós e para todos.

Que assim seja!