segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A CHAMA ETERNA DA VIDA



“Vida é chama eterna. Todo o dia é tempo de inventar, clarear e prosseguir.
Os que desanimam de lutar e trabalhar, renovar e evoluir são os que verdadeiramente morrem, conquanto vivos, convertendo-se em múmias de negação e preguiça, e, ainda que a desencarnação passe, transfiguradora, por eles, prosseguem inativos na condição de mortos voluntários que recusam a viver.
Acompanhemos a marcha do Sol, que diariamente cria, transforma, experimenta, embeleza.”

André Luiz




Quanta beleza há na vida para ser apreciada. Nossa alma, combustível etéreo e eterno de nosso corpo, um dia irá buscar seu caminho de volta à pátria espiritual. Lá, encontrar-se-á com aqueles com os quais conviveu durante sua trajetória terrestre.


Quanta alegria nesse retorno! Os que, ainda na  roupagem física, utilizaram as ferramentas do amor e da caridade, fazendo sua história baseada na benevolência, compreensão, trabalho e na busca do aprendizado dirigido ao bem, terão em seu regresso, a paz que necessitarão para retomar suas forças na espiritualidade.


Aqui, não há tempo a perder com devaneios e despropósitos. Uma vida levada em vão, sem responsabilidades e sem compromissos consigo mesmo e com os demais torna-se fútil, destinando-se com o passar do tempo, ao não aproveitamento da oportunidade concedida por Deus para seu crescimento e evolução.


E, é assim que vemos tantas pessoas vazias, ôcas, desanimadas, sem vontade para nada, ainda se queixando da vida. Ora, como é sublime nossa estada aqui. Basta olharmos em volta e ficamos boquiabertos pelo que nosso Criador colocou no mundo.


Precisamos é aprender a enxergar com olhos de ver as maravilhas da Criação Divina. Tomemos como exemplo nós mesmos. Nosso organismo, formado para funcionar ininterruptamente vinte e quatro horas por dia, durante toda a nossa existência. Certamente, é a máquina mais perfeita que existe. E, ainda há quem queira destruí-lo, através do uso e abuso de drogas ilícitas como álcool, fumo, drogadição, etc., sem contar com violências de toda ordem contra esta fonte magnificente de vida. 


A todo amanhecer, agradeçamos a Deus pela eternidade de nosso espírito, que nos oportuniza o aperfeiçoamento moral, no decurso de ir e vir, quantas vezes for necessário a fim de que cumpramos nosso trajeto rumo ao amor de nosso Pai.


A todo anoitecer, que a prece a Deus pelo que nos foi dado viver, seja uma rotina de recolhimento e meditação.


Paz e luz a todos!




quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A DESENCARNAÇÃO



"Por mais que passe o tempo, não se há mudado a disposição dos que vêem partir para o além os seus afetos queridos.

A alma humana prossegue amedrontada e insegura diante da morte, quando esta, em realidade, representa tão-somente o afastamento do corpo carnal, jamais a extinção da vida.

Desencarnar é ter a chance de renovar posições filosóficas, pensamentos e culturas. Representa o ensejo de alterar posturas e concepções, de modificar crenças e de iluminar o coração, uma vez que ninguém se torna santo, embora as homenagens e as palavras de emoção e de dor, por parte de quem derrama pranto, no difícil momento da despedida.

Na desencarnação, cada qual leva consigo o bem e o mal que tenha feito, vida afora.

As alegrias e as dores que espalhou, a presença mental dos amigos e o amargor das inimizades, toda a paz que haja semeado ou as guerras que haja incrementado, tudo isso contribui para a ventura ou desventura do espírito liberto.

Guardando a certeza de que ninguém morre, essencialmente, confia no Senhor da Vida, que tudo no mundo inspira, que tudo pode, e a Ele entrega, pelos fios do coração, os teus afeiçoados, os teus amores, admitindo que se acham amparados pelo divino amor, de um modo ou de outro.

Mais cedo ou mais tarde, quando refeitos das conseqüências imediatas do passamento, os teus seres amados rogarão ao Grande Pai por ti, e seguirão, na rota do progresso, marcados por todas as realizações deixadas sobre o mundo, e aguardarão que tu mesmo retornes, quando chegue o teu dia.

Entre alegrias, ternuras e emoções, esperarão que, igualmente, te libertes do corpo físico, após uma nobre vida com grandeza d'alma, com esforços pelo bem e testemunhos de amor, a fim de que se estreitem no halo de um abraço, cheios de intensa ventura, nos círculos da luz."

Esp. Ivan de Albuquerque


Mensagem psicografada por Raul Teixeira.


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PERSEVERANÇA




"Dai-me Senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo, um ponto de partida para um novo avanço."

Gabriela Mistral


Uma oração. Singela, pequena e emocionante. Tenho uma doce lembrança de estar numa praia, sozinha, olhando o mar infinito e imenso. Tenho certeza de que todas as pessoas que já estiveram num cenário dessa natureza,
não deixaram de pensar em Deus.


Deus, que colocou aquela imensidão de água naquele lugar chamado oceano e nos deslumbra com a imagem que causa, inclusive medo, tal é a força das águas.


E as ondas vêm e vão. No horizonte, o sol se esconde devagarinho, deixando rastros de matizes mil. São cores encantadoras trazendo o prenúncio de um dia que amanhecerá belo e radioso.


Uma sensação de pequenez toma conta de mim diante da paisagem. Mesmo sabendo que não corro nenhum risco estando na praia, longe do furor das ondas maiores, percorre-me pelo corpo um calafrio só de pensar em que poderia estar em alto-mar em meio a uma tempestade.


Fico divagando e meu pensamento agora, corre para dentro de mim. Para o interior de meu coração, onde alimento um sentimento de amor imenso pela criação divina e sua grandeza e magestade.


Assim, dirijo ao Pai Criador uma prece em agradecimento por tantas coisas lindas e importantes que colocou em nossa vida. Apreciar as belezas da natureza, sem pensar no momento em que Deus criou o mundo, parece-me um contra-senso.


"Pai de infinito amor, 
quero, neste instante de rara beleza que vejo diante de meus olhos, Te agradecer por esta oportunidade de vivenciar tudo o que Tu criastes para nós. Sinto-me como se estivesse a  alçar vôo e alcançar-Te no Universo, para poder beijar Tuas santas mãos em louvor ao que temos, por Tua obra e misericórdia."


Agora, fecho os olhos e sinto apenas o quebrar das ondas na praia. E elas vêm e vão. É um movimento constante, dando a sensação de que estão quase a molhar-me os pés.


E, repentinamente, vem-me à mente o exemplo do mar e seu movimento, cujas ondas buscam, no recuo que fazem, quebrando na praia, o ponto de partida para um novo avançar.


Que a lição de perseverança que nos traz esse quadro, faça com que pensemos  naqueles irmãos que estacionam no meio da caminhada, relutantes em buscar soluções para seus problemas.


Parar é estagnar, deteriorar, deixar de procurar a luz no fim do túnel, encouraçar-se diante da vida, deixar-se levar pelos outros, sem sintonia com seu próprio eu, à margem dos que passam e vão. E dos que vêm. Tal como as ondas no mar.


Que cultivemos a fé e a esperança em nossa força espiritual para podermos alcançar a meta que priorizamos buscar, sempre tendo Jesus como nosso Guia e Mestre.


Que assim seja!


  

domingo, 23 de janeiro de 2011

"ÉS ETERNAMENTE RESPONSÁVEL POR AQUILO QUE CATIVAS"




"As pessoas são um peso para ti? Não as carregue nos ombros. Leve-as no coração.

D. Helder Câmara




A partir de que momento as pessoas que nos cercam passam a ser um peso em nossa vida? Se assim pensarmos, não seremos nós também um peso para elas? Não devemos pensar dessa maneira apenas no ponto de vista material.  Nos dias de hoje, com a vida conturbada pela azáfama do dia-a-dia, há  ainda quem julgue dessa forma.


No entanto, esta é uma questão de extrema profundidade. Encarnamos no lar que precisávamos, vestimos o corpo físico que merecíamos, moramos onde Deus nos destinou habitar de acordo com nosso merecimento, enfim, somos parte de um todo transcendental e espiritual, antes mesmo de nossa chegada ao mundo.


Existem liames de amor e afinidade entre os membros do núcleo familiar em que nos incluimos. São nossos pais, irmãos, tios, primos, amigos, colegas, todos companheiros da mesma jornada terrena.


Levando-se em conta que aqui estamos com a finalidade de progredir através de nossas vivências, exercitando o amor, a caridade, o perdão, etc., torna-se óbvio que é necessário ver nosso semelhante como vemos a nós mesmos.


Todos os exemplos deixados por Jesus quando aqui esteve, nos mostram a importância de agirmos buscando o bem, de vez que todos os que nos rodeiam foram atraídos por nós, pela própria semelhança espiritual que têm conosco. 


Lembram de Saint Exupery, quando diz que "és eternamente responsável por aquilo que cativas"?


Esta responsabilidade inclui amor, amor e amor. Amor elevado ao grau infinito.
Assim é que Deus quer que sejamos - irmãos.


E esses irmãos que tanto amamos nunca deverão se constituir um peso para nós, isto é, não devemos carregá-los nos ombros, uma vez que cada um deve ter oportunidade de seguir seu rumo na vida que escolheu para si, de acordo com seu livre-arbítrio e com as condições que possui, com o grau de merecimento já citado acima.


Portanto, levemos-os no coração porque ali, habita tudo o que temos de bom e de belo para oferecer.


Que nosso coração esteja sempre aberto à fraternidade e ao amor. Que sejamos como as rosas desabrochando em meio ao desafio dos espinhos sem, no entanto, deixar de extravasar vida e perfume.




Que assim seja! 

sábado, 22 de janeiro de 2011

RECOMEÇAR - UM EXEMPLO DE VIDA



"Não importa onde você parou... em que momento da vida você cansou... o que importa é que sempre é possível e necessário recomeçar."




Carlos Drumond de Andrade




Levanta, sacode a poeira, dá volta por cima. A letra da música diz tudo. Na vida, ora estamos em baixa, ora estamos em cima. É natural que isso ocorra, haja vista ter a criatura humana, momentos bons e outros em que, por força das próprias vivências, são maus.


Porém, não podemos nos deixar abalar pelos maus bocados que temos de enfrentar. Se olharmos para o lado, veremos que nosso irmão pode estar em situação muito pior que a nossa.


Há a história daquele homem que desejava muito ter um par de calçados, cujo preço ele não podia pagar. Eram belos sapatos, de couro legítimo e que dariam ao homem, uma grande satisfação e alegria em ter nos pés, aquele jóia de calçado. Todos os dias, pela manhã bem cedo, lá estava o homem em frente à vitrine da loja, admirando o tal par de sapatos. Mas, penalizado por não poder comprá-lo, não aceitava a condição de ser pobre e não dispor do valor necessário para tal aquisição.


Um dia, estando a olhar a vitrine da loja, sentiu que algo lhe tocava a roupa, na tentativa de chamar sua atenção. Ao virar-se para ver quem ali estava, surpreendido, viu que se tratava de uma menino de uns quinze anos, que rastejava pelo chão imundo da rua, a pedir-lhe uns trocados.


 O mais importante, porém, era o fato dessa criança não possuir pés. Estava a rastejar com os tocos das pernas. O homem, entre horrorizado e pesarozo, examinou as condições daquele ser, que trazia consigo a miséria estampada em seu rosto. Era apenas um, entre tantos que mendigam pela cidade à busca da sobrevivência.


O homem, repentinamente, esqueceu seu grande problema: comprar os sapatos mais caros da loja. Atordoado pela visão que tinha diante de seus olhos, tirou alguns trocados do bolso e deu-os ao menino que, sorrindo e satisfeito, agradeceu e saiu a arrastar-se, seguindo a rotina que, com certeza, resumia-se naquilo que fazia todos os dias.


Aí, então, fica-nos o exemplo de quem queria comprar algo que apenas lhe daria uma felicidade efêmera, não se constituindo na coisa mais importante  para sua vida.


E o menino, que nem os pés tinha para poder calçar sapatos?


Pensemos muito nisto.


Inúmeras vezes em nossa vida, desgastamo-nos achando que não teremos condições de vencer as dificuldades do dia-a-dia, que somos pobres demais e não podemos ter tudo o que gostaríamos de ter. Estes, eu diria, são aquelas criaturas pobres de espírito, porque desconhecem as leis divinas, onde cada um tem o que merece ter, vive como e onde merece viver.


 Então, me perguntariam: por que isso acontece? E a resposta está dentro de cada um de nós, na medida em que nos esforçamos para crescer e evoluir e sermos pessoas que não cultivam o egoísmo, exercitando a caridade que Jesus nos ensinou a ter para com os menos desvalidos da sorte. 


O crescimento e a evolução dão a nossa alma uma tranquilidade ímpar, fazendo-nos sentir vencedores de toda e qualquer batalha.


Precisamos investir em nosso crescimento espiritual, pois só assim seremos capazes de amar incondicionalmente.


E, a cada tropeço ou queda que porventura ocorra, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima, pois não há nada errado em recomeçar tudo outra vez.


Que possamos ser receptivos a todo e qualquer problema, cuja solução possa depender de nossa vontade e ação e que saibamos doar-nos mais e mais, sentindo, assim, o verdadeiro amor fluir em nosso coração.


Muita paz e luz a todos!



















sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O PLANTIO E A COLHEITA



"Escolhemos, recolhemos, elegemos, atraímos, buscamos, expulsamos e modificamos tudo aquilo que nos rodeia a existência. Nossos pensamentos e vontades são a chave de nossos atos e atitudes... São as fontes de atração e repulsão em nossa jornada vivência."

                                                Chico Xavier




Estamos a ver que a realidade da vida nada nos esconde. Precisamos ter os pés no chão e a mente aberta e alerta para os acontecimentos que nos rodeiam e que, muitas vezes, nos envolvem. Ter a mente aberta significa carrear para nós apenas o que nos diz respeito e o que nos faz bem. Devemos viver como se tivéssemos um filtro mental, separando as coisas boas das más.


Isso não quer dizer que não nos envolvamos com com coisas pelas quais devemos ter piedade e benevolência, caridade e amor. O que me referi acima, são os rancores , os ódios, o orgulho, a soberba, enfim os caminhos maus que a vida se nos apresenta, sob a forma de  fantasias e ilusões.


Sabemos que estamos aqui para plantar o bem e aguardar, mais tarde, a colheita linda e viçosa desse nosso caminhar terreno. Fazer o bem, sem olhar a quem; doar-se lembrando que hoje, auxiliamos e amanhã, quem sabe, seremos aqueles que pedirão amparo e auxílio. 


Nossa consciência deverá ser o salvo-conduto que, num futuro ainda desconhecido, nos levará a voltar à pátria espiritual como quem, depois da lição feita, volta da escola para casa feliz e satisfeito pelo trabalho concluído. 


Somos colocados à prova em todos os momentos da vida. A fé, força ilimitada e berço de nosso equilíbrio, deve ser cada vez mais intensificada, pois sem ela ficamos à mercê de pensamentos e atitudes inapropriadas, abrindo assim, brechas para que entre a maldade em nosso coração.


A fé remove montanhas. Eu, particularmente, tenho provas reais disto. Crer que nada vai nos derrotar e que temos um Ser Superior que nos acolhe quando estamos necessitando de Seu amor e de Sua proteção, faz-nos sentir a vida como a verdadeira e bendita oportunidade de redenção e progresso.


Devemos sempre agradecer a Deus, tanto nas horas amargas quanto nas horas boas de nosso viver. Agradecer por tudo o que recebemos, pois temos conhecimento que isto acontece por merecimento. 


Que o Pai nos ilumine, para que nossa fé e amor se faça cada vez maior.


Que assim seja!











quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O VASO SAGRADO DA VIDA



"O mundo é cerâmica sublime, em pleno cosmos. A carne é o barro; o espírito é o oleiro. Cada homem plasma seu destino de acordo com a própria vontade.

Há quem fabrique ânforas para o vinho do Senhor; e há os que modelam crateras para a cicuta do espírito.

Companheiro da Terra, faze da existência um vaso sagrado, em que a Divina Bondade se inunde e manifeste.

Na pobreza ou na abastança, na felicidade ou na desventura, não te esqueças de que a vida corpórea é divina argila em tuas mãos."


Chico Xavier




Nosso espírito, liberto do corpo, estagia por determinado ensejo nas colonias espirituais, onde estuda na busca de angariar maiores conhecimentos para cumprir a valiosa oportunidade de, quem sabe, dali a algum tempo, voltar à carruagem terrena, dando continuidade à obra da vida, que nos faz ir e vir.


É de uma grandiosidade imensa este liame que existe entre os homens e Deus. Por força desta intimidade entre o Pai e nós, a responsabilidade que assumimos, quando da reencarnação, dá-nos a obrigação de sermos e agirmos de acordo com a herança que trazemos em nossa bagagem espiritual.


Aqui, já vestidos pela carne, é o momento de executarmos o que aprendemos em nossas escolas do além-túmulo. Trazemos, incutidos em nossa consciência, que é imortal por natureza, aptidões e esclarecimentos prontos para serem colocados em prática no decorrer da existência. 


Porém, nem tudo o que a sabedoria nos proporcionou, é aproveitado. Neste mundo, onde o chamamento às variadas formas de vida são visíveis, o homem, muitas vezes fraco e esquecido de seus compromissos assumidos com a espiritualidade, sai à procura de circunstâncias que levam-no à degradação moral e física.


O esquecimento do pretérito é um bálsamo que Deus oferece ao ser humano. Sem o fardo do passado, o homem tem a chance infinita de acolher em seu coração, afetos e desafetos, não só de sua última vinda ao planeta, como também de reencarnações de vidas anteriores e que ainda estavam pendentes de quitação.


Como refere nosso querido e amado Chico Xavier, a existência neste mundo de expiação é argila divina na mão de cada um de nós. Que saibamos moldar nosso espírito à imagem e semelhança do Criador. Que, embora a vida nem sempre nos mostre o lado melhor, saibamos que nossas ações de amor e desvelo para com os irmãos em Deus, nos trará bênçãos de paz e harmonia.


Que assim seja!   

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

AS PALAVRAS DE JESUS



"Um dia, o amor vestiu-se de homem, dignificou singelas sementes, honrou as redes do mar, cantou o valor de uma dracma, entreteceu considerações felizes nos rubros entardeceres e pálidos amanheceres.

E, dando-se, pereceu numa cruz que se faria sublime ponte de luz...

No entanto, para que permanecesse a paz, volveu aos homens."

Espírito Eros, por Divaldo P. Franco.




- Senhor - rogou o discípulo, emocionado - quando identificarei a plenitude da paz e da felicidade, jornadeando neste mundo turvo, atribulado, de enfermidades e violências?


O compassivo Mestre, penetrando-o com a magia de Seu encantamento, respondeu:


- Quando puderes ver com a suavidade do meu olhar as mais graves ocorrências, sem precipitares julgamentos, remontando às causas; quando lograres ouvir com a paciência da minha compreensão generosa: quando puderes falar-auxiliando, sem acusação nem desculpismo: quando agires com misericórdia, mesmo sob as mais árduas penas, e prosseguires intimorato na senda do bem entre abrolhos pontiagudos, confiando nos objetivos superiores, já não serás tu, mas sim, Eu quem vive em ti e, identificado comigo, fluirás de felicidade e paz.


O aprendiz ouviu, meditou e, levantando-se, partiu pela estrada do serviço ao próximo, intentando conjugar o verbo amar sem cansaço, sem ansiedade, sem receio.

***


Assim era a maneira de Jesus conduzir os mecanismos do amor.  
Através de Sua imensa bondade e brandura, não obstante Seus proeminentes  conhecimentos filosóficos que, para a época eram impossíveis de existirem numa criatura de perfil tão comum. 
Para Êle não era difícil expressar, em Suas parábolas, a Verdade.
Era simples, mas de olhar altivo e sério.
Era incomum a forma como procurava estar junto às multidões, a pregar e a ensinar.
Justo e tranquilo, transmitia a todos, Seus sentimentos de amor e caridade.
Em nenhum momento, mesmo quando era tido como um falso profeta, Jesus titubeava, mantendo-se calmo e seguindo com Seu ideal de levar a palavra do Pai a todas as criaturas.


Este foi e será sempre o nosso Mestre.
Aquele que nos mostrou a Verdade e nos ensinou a orar.




Paz e luz a todos!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O TESOURO



"O meu Reino está dentro de cada um que o queira, sem qualquer aparência exterior, despido de atavios e artifícios. Tem, pois, a infinita dimensão do espírito. Quem o conquistar, alcança-o."

Espírito Eros, psicografado por Divaldo P. Franco




Conta a Mitologia oriental que os deuses reuniram-se, a fim de oferecer ao homem o mais valioso tesouro que existia. Na discussão natural que se estabeleceu, um deles propôs:


- Onde guardaremos esse bem, de modo que o destinatário utilize-o com sabedoria, sem riscos de perdê-lo?


Outro, que tinha o hábito de aconselhar, sugeriu: - depositemo-lo no fundo do mar, obrigando a criatura a buscá-lo. Após alguma reflexão, o primeiro redarguiu:


-Não me parece o lugar ideal, porquanto o homem, desenvolvendo a inteligência, construirá um equipamento especial e o encontrará, talvez antes do tempo.


- Então - sugeriu um outro - coloquemo-lo no céu...


- O problema permanece - voltou o interrogante a elucidar. É provável que ele invente um aparelho e alcance o lugar onde o guardaremos.


Foi neste momento que o deus da meditação apresentou seu pensamento, dizendo:


-Ponhamo-lo no seu coração, onde ele somente o terá quando, superando as ambições mundanas, adquira a sabedoria e resolva-se por viajar no rumo da vida íntima, ali encontrando a paz.


A sugestão foi aceita por unanimidade. Esse tesouro de valor inestimável, aguarda, no coração do homem pelo momento em que, buscado com afinco e sacrifício, enriqueça-o, libertando-o de toda aflição.


***


Assim é que, transitamos em nosso percurso terreno na constante busca deste tesouro, que é nosso maior ideal de vida. De posse dele, seremos aqueles em que Jesus confia para que, fiéis depositários de Seu imenso amor, jamais o decepcionaremos. Como Êle mesmo nos ensinou que, abraçando a verdadeira causa do amor ao próximo, estaríamos realizando uma transcendental virtude que se chama caridade.


Convido-os, queridos irmãos, para uma reflexão sobre o texto acima.


Hoje, mais do que nunca, quando nosso planeta precisa tanto deste tesouro chamado amor, vamos orar por todos nós e por aqueles que estão à deriva neste mundo, tão cheio de males e intempéries, mesmo compreendendo que, como eles, também fazemos parte deste contexto.


Paz e luz a todos!



domingo, 16 de janeiro de 2011

TRAGÉDIAS COLETIVAS



"A cada um, segundo suas obras, no Céu e na Terra - tal é a lei da Justiça Divina."

Chico Xavier e Espíritos Diversos.




Não há como desconhecer os acontecimentos que vêm grassando de forma trágica os tempos de toda a humanidade. Presenciamos, estarrecidos, as últimas ocorrências no Rio de Janeiro causando mortes, irmãos em desamparo, entregues à dor e ao desespero por tudo o que perderam e chorando seus mortos.


São aviões que caem, terremotos, incêndios horríveis como o do Edifício Joelma, em São Paulo, o incêndio no circo em Niterói e que deixam em nossos corações indagações de toda a ordem.


Por que? Por que alguns escapam da morte e outros parecem que são puxados por algo invisível para estarem naquele lugar e naquele momento, juntos com tantos outros, a sofrerem com essas tragédias coletivas?


Para a grande maioria das pessoas, essas provas coletivas parecem constituir-se em enigmas insolúveis, desconhecedores que são da Justiça Divina, que a todos contempla com a lei de causa e efeito.


Dessa forma, apenas o Espiritismo  esclarece lógica, profunda e claramente, essas trágicas ocorrências, trazendo um consolo à angustia e ao sofrimento daqueles que aqui ficaram, pranteando seus familiares e amigos.


Para nós, espíritas e estudiosos das obras de Kardec, temos conhecimento de que tudo o que acontece não é por acaso.


Voltemos no tempo.


No ano de 177, em Lião, improvisara-se grande circo em uma também enorme arena. Era a época do Imperador Marco Aurélio, a cujas perseguições inflingidas aos cristãos, era omisso. Por isso, matava-se todos os que se diziam adeptos do Nazareno. Como naquela época, a morte aos cristãos, que eram jogados às feras para serem estraçalhados era banal e não oferecia maiores expectativas, resolveu-se que fariam algo diferente. A arena seria molhada com resinas e cercadas de farpas embebidas em óleo. 


Ali, colocaram cerca de mil crianças e mulheres, além de velhos cavalos. Atearam fogo e, todos os assistentes gargalhavam diante da visão horrenda dos animais em correria, pisoteando as vítimas, ao mesmo tempo em que eram todos queimados.


Quase dezoito séculos depois, de acordo com a narrativa de Humberto de Campos, a Justiça da Lei Divina reaproximou os responsáveis, através da reencarnação, em dolorosa expiação na tragédia do circo, em Niterói.


Quando do incêndio no Edifício Joelma, em São Paulo, Chico Xavier ao ouvir a notícia pelo rádio, reuniu-se em prece com amigos em Uberaba (MG), pedindo auxílio aos Benfeitores Espirituais para as vítimas, quando apresenta-se Emmanuel que escreve, através do médium, comovedora prece inserida no livro "Diálogo dos Vivos". Ainda no mesmo livro, encontramos, através de psicografia, mensagens de Cyro Costa e Cornélio Pires, ditando a Chico Xavier sonetos referindo-se ao acontecido, como homenagem aos companheiros desencarnados em resgate dos derradeiros resquícios de culpa que ainda traziam na própria alma, remanescentes de compromissos adquiridos na Guerra das Cruzadas.


Os historiadores relatam atos terríveis, crimes hediondos, chacinas vitimando adultos e crianças. Os débitos contraídos foram de tal gravidade que os resgates ocorreram a longo prazo, tal como o do circo em Niterói.


Assistimos assim, a Bondade Divina que permite  ao infrator o parcelamento
da dívida, pois não haveria condições de quitá-la de uma só vez.
As condições, conforme Kardec, para apagar os resultados de nossas faltas, são através do arrependimento, da expiação e da reparação.


Num primeiro momento, muitos de nós se revoltam diante dessas explicações. Porém, conhecendo-se um pouco mais do estágio evolutivo da humanidade e o quanto é passageira e impermanente a vida humana, amplia-se a compreensão e aceitamos com resignação os desígnios de Deus.


***


Resta-nos fazer o mais importante de tudo - orar por esses irmãos que, segundo o que nos revela a espiritualidade amiga, conseguiram a reparação de seus erros, fossem eles quais fossem.
Estamos aqui, agora, juntos nesta vida sem saber o que nos espera, uma vez que, repito, nada ocorre por acaso. 


Que Deus, nosso Pai Maior, se apiede dessas almas que deixaram seus corpos trucidados pelas enchentes no Rio de Janeiro. Que reflitemos muito em tudo o que acontece pelo mundo, não nos esquecendo que, ainda dele, fazemos parte.


Que Deus abençoe a todos!





ESTRELA POLAR





"Senhor, onde estavas? 
Confiei na tua promessa de socorrer-me, porque disseste que nunca me deixarias a sós, todavia... provei a soledade na longa marcha; tombei inúmeras vezes, sob a exaustão que me dominava; chorei insuportável pranto, sempre que o desespero se alojou em mim; perdi o rumo na grande noite sem qualquer estrela de esperança; desisti de prosseguir com frequência, embora indo adiante; experimentei receios superlativos que me enlouqueceram em diversas ocasiões; a carência de amor fez-me dorido e triste; a perseguição ingrata dos que se voltaram contra mim, estiolou-me os sentimentos, assinalando-me com a amargura...

Chego, por fim, cansado e sofrido...
Pergunto-Te:
- Por que me abandonaste, Senhor?


- Nunca te deixei, filho querido.
Eu sou a força que te conduziu até aqui, auxiliando-te a vencer as dificuldades que te fortaleceram o ânimo e vivificaram-te o ser em todo o áspero trajeto.

Não lutei as tuas batalhas, que eram tuas, porém sustentei-te quando desfaleceste; apontei-te os rumos, quando nas sombras da noite; falei-te sem palavras, na solidão; impulsionei-te quando na queda, a levantar-te e a continuar...

- Meu filho, chegaste até Mim, porque Eu estou em ti através dessa força que te impele na direção do Pai.


Não Me vês, mas sentes-Me; não Me ouves, no entanto, percebes-Me; não dialogas comigo, não obstante, Sou quem te guiou até aqui - Estrela Polar no céu das almas, que indica sempre o norte ditoso da perene felicidade."


Espírito Eros, psicografado por Divaldo Pereira Franco.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O PROPÓSITO DIVINO DA VIDA

 




"Vives sitiado pela dor, pelas aflições, pela sombra ou pela enfermidade? Renova o teu modo de sentir pelos padrões do Evangelho e enxergarás o Propósito Divino da Vida atuando em todos os lugares, com justiça e misericórdia, sabedoria e entendimento."

Emmanuel




É comum encontrarmos pessoas que, a qualquer sinal de problemas em sua vida, já têm o ânimo desalentado e sofredor. Sabemos de antemão que somos testados diária e constantemente por nossos atos praticados aqui e acolá, hoje e ontem, talvez até num futuro não muito distante, dependendo apenas de nós mesmos e de nossas atitudes e pensamentos.  


As doenças servem como depuração espiritual e refletem o que acumulamos em nossa consciência ao longo do tempo. Manifestam-se de variadas maneiras trazendo dores e, via de regra, sentimentos de auto-compaixão e de culpa, reflexo também, da desestrutura mental de cada pessoa.


Acostumamo-nos a pensar negatividades. Quando surgem questões de difícil solução, o que fazemos? Normalmente, a tendência é aumentar ainda mais o problema, baixando nossa sintonia vibratória e abrindo caminho livre para que nosso organismo, fraco e desprotegido, fique à mercê, inclusive, de espíritos obsessores que vivem em busca de almas incautas para desestruturá-las mais ainda, na triste labuta da obsessão.


Assim, o quadro que se instala é inevitável. O que era uma simples dor física, torna-se até, uma dor moral.


A ciência médica explica que existem doenças oportunistas, oriundas de um sistema imunológico deficitário, tais como pneumonias, diarréias crônicas, tuberculose, hepatites, infecções por fungos, etc. até manifestações patológicas mais graves, tais como câncer, aids, e outras mais.


Nosso organismo reflete nossa mente e esta, repleta de pensamentos pesados como ódio, vingança, inveja, orgulho, absorve os maus fluidos oriundos desses males da alma.


Porém, temos respaldo em nosso Pai Criador, em nossa fé e em nós mesmos, através do autoconhecimento gerado pela busca espiritual da verdade. Precisamos entender quem somos e o que a vida quer de nós, isto é, aprender o próprio sentido da vida. Este, nos mostra como é possível resolver os conflitos internos e externos que nos assolam.


Por isso, seguindo o Evangelho e seus exemplos, teremos as bases concretas para compreender o Propósito Divino da Vida, indo mais fundo em nosso ser, buscando o processo terapêutico da força, da energia e da cura, que vem de Deus para Seus filhos.


Que assim seja!





domingo, 9 de janeiro de 2011

O REMÉDIO CHAMADO PERDÃO





"Quanto mais avança, a ciência médica mais compreende que o ódio em forma de vingança, condenação, ressentimento, inveja ou hostilidade está na raiz de numerosas doenças e que o único remédio eficaz contra semelhantes calamidades da alma é o específico do perdão, no veículo do amor."

André Luiz




Atualmente, a medicina estagia num alto patamar de conhecimentos que traz enormes contribuições de várias linhas científicas, principalmente a da ciência Quântica, no que se refere a tratamentos mais eficazes para quase todo o tipo de doenças que atingem a humanidade.


Impõe-se, portanto, que o médico de hoje deva ser aquele que trata seu paciente vendo não apenas as manifestações dos males em si, e sim, aquilo que cada um dos doentes traz no âmago de seu ser.


Nosso Mestre Jesus, há dois mil anos já curava as mazelas do povo, penetrando sua alma e investigando suas consciências para saber do conteúdo que as mesmas traziam. Assim, auscultava seus pensamentos na busca do que determinavam os atos que cometiam.


Portanto, o "Levanta-te e anda", não foi dito ao paralítico que O procurou para receber sua bênção e cura por mero acaso. Jesus, perscrutando-lhe a mente e vendo o quanto aquele espírito era digno de compaixão, curou-o.


Desde aquela época até agora, sabe-se que Jesus foi o maior psicólogo que existiu. Sabedor do que eram capazes os espíritos enrijecidos pelo mal, pelo ódio, pelo desamor, voltados à vingança, usava de sua psicologia para ajustá-los ao bom caminho, apenas perdoando.


O perdão exercitado pelo Mestre era doce, belo e pleno de amor. Cruxificado entre dois ladrões, açoitado e submerso na dor, ainda disse: "Pai, perdoa-lhes,  pois não sabem o que fazem".  


Seu exemplo ficou para todo o sempre. 


Nossa vida deve ter o tempero do amor, da paz, da harmomia. Qual organismo conseguiria viver sem sentir-se mal, odiando seus semelhantes e mantendo acesa a chama do preconceito, da vingança, da inveja, do orgulho?


Dentro do conhecimento que temos de que nossa passagem por estas paragens é extremamente importante para nossa evolução moral e espiritual, não podemos aderir a sentimentos tão mesquinhos e tão desditosos.


Nosso equilíbrio interior mantém nosso corpo e mente sadios. O amor, a caridade, a benevolência, o estender as mãos ao próximo, perdoar e amar sempre, nos proporciona calma e bem estar. Amar e perdoar. No perdão, nossa alma se regozija com a paz alcançada. No perdão, entendemos nossos irmãos e somos entendidos e amados por eles.


Que saibamos conquistar as benesses que só o perdão incondicional nos oferece.


Que assim seja!






sábado, 8 de janeiro de 2011

CONVERSA AO PÉ DO OUVIDO





"A intolerabilidade entre as pessoas surge do fato de que, juntas, não conseguem olhar na mesma direção, nem tampouco ver os acontecimentos da vida como mágicas e benditas oportunidades que Deus nos oferece para nosso progresso espiritual."

Maria Paraguassu


Vários são os motivos que nos levam a discordar uns dos outros em quesitos das mais diversas ordens, tais como por exemplo e principalmente, a religiosidade. É comum a afirmação que "religião não se discute, uma vez que cada um tem livre opção para escolher em quem ou em que acreditar".

A vida, com seus acertos e desacertos, mostra-nos a importância imprescindível de que o ser humano tenha, a guiar-lhe e orientar-lhe os passos, a crença em algo de muito profundo e transcendental.

A convicção de que a morte não é o fim e que, após a mesma, continua-se vivo como antes, porém em outro plano mais sutil e menos denso que este que até então sustentava a carcaça de carne que constitui nosso corpo, dá-nos a certeza de que há uma força superior e infinita a atuar no Universo. 

Porém, mesmo aqueles que se dizem espíritas, muitas vezes deixam-se levar pela prepotência, pela soberba, pela ignorância, pelo orgulho, etc., e vacilam  negando-se a ver com seus próprios olhos a verdade da vida. Assim, distanciados dos demais, enveredam por outros caminhos que não aqueles traçados pelo amor incondicional de Deus às Suas criaturas.

Deus e Seu Infinito Amor! Quanta tristeza e amargura deve Êle sentir quando uma de suas ovelhas desgarra-se do rumo escolhido para trilhar. Deus, o Pai que nos deu a imensa oportunidade de vir a este mundo, tendo como bagagem nosso passado de outras encarnações já vividas e esquecidas, não titubeia em dar-nos sempre novos ensejos na volta do filho pródigo às paragens terrenas.

Assim , é necessário termos olhos de ver e ouvidos de ouvir para que, juntos, consigamos divisar nosso porvir e acreditar que o amor, herança semeada em nosso coração, deve ser o elo que nos liga ao Alto e nos ensina que a vida pode ser vista como o grande e maravilhoso lance para aprendermos e amarmos cada vez mais àqueles que tanto precisam de carinho e compreensão.

E todos, indistintamente de raça, credo, cor, posição social ou qualquer outro meio que possa vir a diferenciar-nos uns dos outros, estamos perante o Pai Todo Poderoso, na mesma condição de igualdade. O que nos diferencia, na verdade, é a direção em que olhamos a vida e o que dela pensamos e fazemos.

Que tenhamos sempre a fé como bandeira que erguemos à nossa frente para oportunizar o exercício do amor, do perdão e da humildade.

Que saibamos valorizar o respeito e o amor à Deus, dando-Lhe graças pela chance das idas e vindas de nossa alma com a finalidade do burilamento espiritual.

Paz e luz a todos!
















sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

JORNADA PARA A LUZ



"A cada noite que se anuncia lembremo-nos que, por pior que tenha sido o dia vivido, o amanhã virá com sua luz radiante e bela a aquecer nossa alma, na renovação da esperança e do amor."

                                      
Maria Paraguassu




Por mais amargos que possam ser nossos dias, sabemos que é impossível fugar das vicissitudes da vida, uma vez que  nossos comprometimentos pretéritos não nos abandonarão até que, evoluídos com o crescimento espiritual, pudermos auferir paz e harmonia.


A caminhada é longa e, diariamente estaremos expostos ao que se nos apresenta à vivenciação, sendo que através do livre-arbítrio, podemos conduzir os fatos e os atos de nossa existência.


Não estamos aqui à passeio, nem tampouco viemos explorar o planeta em busca de oportunidades que nos tornem diferentes dos demais. Estamos, isso sim, à mercê de nossa consciência que, orientada em bons princípios e por bons pensamentos, nos delega o poder de conhecer nossas limitações como espíritos encarnados que somos e cumprir com nossa obrigação  em agradecer sempre a Deus pela chance de aqui estarmos.


Este mundo sempre parecerá hostil àqueles que não vêem na misericórdia divina, o amor como chama incandescente e consecutiva a nos orientar e nos mostrar o quanto é necessária a  fé para que, humildes como Jesus, consigamos ultrapassar as barreiras do medo e da covardia  a fim de assumir nossas responsabilidades perante a vida.


O amor é e será sempre a palavra de ordem. Através dele, nossa alma se rejubila com as conquistas do bem para todos e para o futuro de nosso habitat.


A preservação das espécies mineral, vegetal, animal e hominal deve ser   meta
prioritária para a população do planeta. Na medida em que aprendemos a amar e respeitar a flora, a fauna e a natureza em suas manifestações de vida no orbe, tornamo-nos mais humanos e familiarizados com o mesmo.


Portanto, nosso compromisso não deve ser apenas centrado no percurso que aqui devemos seguir e, sim, no todo, no coletivo, naquilo que nos dá a sensação de plenitude em amar indistintamente a tudo e a todos.


Que assim seja!