quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

ORAÇÃO PARA O ANO NOVO




"Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade, Teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.
Ao acabar mais um ano, quero Te dizer obrigado por tudo aquilo que recebi de Ti.
Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo que é possível e pelo que não foi.

Ofereço-te tudo o que fiz neste ano. O trabalho que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos e o que com elas pude construir. Apresento-te as pessoas que, ao longo destes meses, amei. As amizades novas e os antigos amores, os que estão perto de mim e os que estão mais longe, os que me deram sua mão e aqueles que pude ajudar, os com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.

Mas também, Senhor, hoje quero Te pedir perdão.
Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil e o amor desperdiçado.
Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver sem entusiasmo.
Também, pela oração que aos poucos fui adiando e que, agora, venho apresentar-te. Por todas as minhas falhas, descuidos e silêncios, novamente Te peço perdão.

Nos próximos dias começaremos um novo ano. Paro a minha vida diante do novo calendário que, ainda não se iniciou, e Te apresento estes dias que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.
Hoje, Te peço para mim, meus parentes e amigos, a paz e a alegria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.
Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte um coração cheio de compreensão e paz.
Fecha meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios a palavras mentirosas, egoístas ou que magoem.
Abre, sim, meu ser a tudo o que é bom.

Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos para que as derrame por onde eu passar.
Senhor, a meus amigos que lêem esta mensagem, enche-os de sabedoria, paz e amor. E que nossa amizade dure
para sempre em nossos corações.

Enche-me, também, de bondade e alegria, para que todas as pessoas que eu encontrar no meu caminho possam descobrir em mim, um pouquinho de Ti.
Dá-nos um ano feliz, e ensina-nos a repartir a felicidade."

                          
                 Autor desconhecido



Desejo a todos os queridos amigos que, durante o ano que está findando, prestigiaram-me com sua honrosa presença neste blog, um 2012 repleto de paz, amor,
esperança e luz. Que Deus os abençoe!

Que assim seja!

domingo, 18 de dezembro de 2011

NATAL SOMOS NÓS



“Natal somos nós quando decidimos
nascer de novo, a cada dia, nos transformando. 
Somos o pinheiro de Natal
quando resistimos vigorosamente aos tropeços da caminhada. Somos os enfeites de Natal
quando nossas virtudes, nossos atos, 
são cores que adornam.
Somos os sinos do Natal quando chamamos, 
congregamos e procuramos unir.
Somos luzes do Natal quando simplificamos 
e damos soluções.

Somos presépios do Natal
quando nos tomamos pobres para
enriquecer a todos. Somos os anjos do Natal 
quando cantamos ao mundo o amor
e a alegria. Somos os pastores de Natal
quando enchemos nossos corações vazios
com Aquele que tudo tem.
Somos estrelas do Natal quando conduzimos 
alguém ao Senhor.

Somos os Reis Magos
quando damos o que temos
de melhor, não importando a quem.
Somos as velas do Natal quando distribuímos 
harmonia por onde passamos.
Somos Papai Noel quando criamos lindos 
sonhos nas mentes infantis.
Somos os presentes de Natal quando somos 
verdadeiros amigos para todos.
Somos cartões de natal
quando a bondade está escrita 
em nossas mãos.

Somos as missas do Natal quando nos tormamos 
louvor, oferenda e comunhão.
Somos as ceias do Natal
quando saciamos de pão, de esperança,
qualquer pobre do nosso lado. 
Somos as festas de Natal quando
nos despimos do luto e vestimos a gala.

Somos sim, a Noite Feliz do Natal,
quando humildemente e conscientemente, mesmo sem símbolos e aparatos, sorrimos com confiança
e ternura na contemplação interior
de um Natal perene que 
estabelece seu reino em nós."

Autor desconhecido.

Aos meus queridos amigos e seus familiares, desejo que Jesus renasça em cada coração, neste Natal. Que brilhe a luz do amor, da compreensão, da harmonia e da paz em cada lar. Que reine a fé, a esperança, a força e o ânimo para continuar sempre, dia após dia, a caminhada traçada por Deus, para todos nós. 

Que nada nos tire o brilho do olhar, o passo seguro e firme, o objetivo a alcançar.
Que todos os sonhos de Natal se realizem em nossas almas
e que vejamos o mundo em que vivemos, como a escola em que cotidianamente, aprendemos uma nova lição, que jamais deverá ser esquecida e, sim, ampliada e renovada a cada momento. Que a felicidade impere em nossos corações, na medida em que doemos-nos ao nosso irmão, tal qual gostaríamos que assim fosse feito conosco.

Obrigada Jesus! Por Vossa luz,
perdão e compreensão.

Feliz Natal, Amigos!





quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A VIAGEM CONTINUA...




Não admitas que desalento e azedume te anulem a confiança em Deus e em ti mesmo.
Estamos todos num curso de aperfeiçoamento espiritual valendo por viagem
difícil para os cimos da espiritualidade.
Toda subida exige suor.
Se já te retiraste do vale, no encalço dos montes dedicados ao conhecimento superior,
onde se descerrarão novas luzes,
segue adiante e não desanimes.

Terás, talvez, perdido certas preciosidades.
Não te impressiones.
Sabes que os Mensageiros da Luz te esperam à frente e não se faria possível alcançá-los 
sob
 o peso de bagagem excessiva.
Provavelmente, sofreste o afastamento de amigos.
Não te aflijas.
Seguindo sempre, obterás mais facilmente as condições precisas, a fim de auxilia-los para que 
se reinstalem na equipe.

Pessoas amadas resolveram descansar, sem necessidade, nas margens da senda, impondo-te o 
desapontamento da separação temporária.
Não te incomodes.
Todas elas serão compelidas pelas circunstâncias, 
a retomarem o caminho.
Sugestões de imaginária fadiga te empalidecem o ânimo.
Não te deixes abater por impressões negativas.
Trazes contigo o manancial da fé, sobre o qual se apóia tua sustentação na jornada.


A morte, em vários casos, te haverá furtado a presença alentadora de alguém, cujo carinho te escorava a sensibilidade no dia-a-dia.
Não te interrompas, porém.
Essa criatura se adiantou na estrada, de modo a aguardar-te, com mais riqueza de amor,
no mais além.


Haja o que houver, não te detenhas na subida escabrosa, porque a viagem continua, independentemente de nossa própria vontade, e essa viagem 
é a própria vida
que Deus concede a cada um para que, gradativamente, 
nos desfaçamos de qualquer sombra 
na conquista da luz.

EMMANUEL
Do livro "Linha Duzentos" – Chico Xavier




O aperfeiçoamento moral e espiritual exige grandes mudanças e infindáveis práticas em nossos pensamentos e atitudes. Temos, em nosso cotidiano, oportunidades sem-fim para que isso aconteça.
Muitas vezes, é aquele irmão que ainda desconhece os limites de suas ações junto aos demais, cabendo a nós 
esclarecê-lo para que, em mudando seu modo de ser, se torne uma pessoa melhor e mais resolvida.

Podemos utilizar diversos meios para, em nos corrigindo, corrigir também aos demais. Através de nossos exemplos de vida, de reações diante de problemas que surgem ou, também, na ocorrência de fatos corriqueiros, é oportuno estarmos equilibrados e em sintonia com nosso "eu" interior.

No decorrer da vida, estamos sujeitos a deparar-nos com situações que podem desestabilizar nossas reservas emocionais, como no caso de perdas de entes queridos. É necessário que tenhamos conhecimento de que a morte não é o fim. O que há é apenas uma mudança de plano. Isso não quer dizer que deixaremos de vivenciar nosso luto por aqueles que nos anteciparam no retorno à pátria de origem. Podemos e devemos viver nossa dor, mas sempre na confiança de que, em breve, estaremos juntos novamente.

Precisamos entender, também, que recebemos na medida de nossos merecimentos. Deus, que é Pai e Amigo, jamais permitirá que um filho Seu sofra por algo que não tenha cometido. Deus é Justiça, Poder e Verdade. D'Ele recebemos o corpo para vivermos nossa história aqui neste Planeta de Provas e Expiações e o espírito que sobrevive à morte, posto que é eterno e que nasce e renasce, a fim de completar o ciclo reencarnatório indispensável à sua progressão espiritual.

O ser humano, diferentemente dos animais, é dotado de razão e esta mesma racionalidade deve fazer com que o homem sinta-se no dever de cultivar o amor ao próximo, base essencial de sua origem divina. Esta é a razão primordial de aqui estarmos - amar e sermos amados. O amor, base fundamental de toda a Criação, já nasce conosco e, portanto, deve ser incentivado e cultivado desde a infância, para que a criatura possa
reconhecer-se como herdeira de Deus.

Que tenhamos o discernimento de reconhecer em nosso próximo, o irmão que caminha ao nosso lado, no trajeto evolutivo da alma.

Que assim seja!








domingo, 11 de dezembro de 2011

VÍTIMAS DE NÓS MESMOS



“Quantas pessoas do nosso convívio conseguem nos tirar do sério? Quantas pessoas que conhecemos, conseguem
nos fazer perder a paciência? Frequentemente, usamos dessas expressões para justificar nossa descompostura ou
desequilíbrio, ao culpar fulano ou beltrano.
Agora, nos resta perguntar por que alguém consegue fazer-nos perder a paciência, ou por que alguém é capaz de provocar uma mudança em nossa atitude?

E esses nossos descontroles cotidianos acontecem em qualquer ambiente. Algumas vezes na família, outras tantas no trabalho. Ou, ainda, nas corriqueiras relações sociais. E sempre estamos a justificar que a culpa é de
alguém. Sempre estamos prontos a explicar que se não fosse essa ou aquela pessoa agir desta ou daquela forma, nada disso aconteceria.


Colocamos a culpa do descontrole em alguém, em algo e, ao nos tornarmos vítimas da situação, nada nos resta a fazer, pois afinal, o problema está nos outros e não em nós. Mas, será que somos apenas reféns das situações, e
realmente nada podemos fazer a não ser reagir a elas?

Lembremo-nos da última contenda, da última discussão na qual nos envolvemos. Nada poderíamos ter feito para evitá-la? Nada estava ao nosso alcance para que a situação fosse minimizada? Recordemo-nos do nosso último 
desentendimento familiar. Será que a maneira como agimos e nos comportamos realmente era a única possível?

Ao fazermos essa breve análise, claro fica que poderíamos ter tido outras atitudes. Poderíamos nos
calar em algum momento, ao invés de soltar a palavra ácida e corrosiva. 
Poderíamos buscar o entendimento
ao invés da provocação. Poderíamos suavizar o tom de voz ao invés dos arroubos no falar.

Porém, se optamos por agir de outras maneiras, não foi culpa de ninguém, nem de situação nenhuma. Foi apenas uma opção pessoal. Poderíamos ter pensado antes de falar, refletido antes de agir, mas preferimos a reação à ação. Enquanto a reação é irrefletida e calca-se nos   instintos, a ação é uma atitude pensada e amadurecida na reflexão.

Desta forma, ao dizer que perdemos a paciência, ao constatar que saímos do sério, somos responsáveis por essas atitudes. E, apenas vítimas de nós mesmos.
Jamais poderemos justificar que alguém nos faz perder a paciência. 
Ao contrário, somos nós que não temos a paciência suficiente para a situação que se apresenta.
Ou, ainda, de maneira nenhuma poderemos acreditar que algo ou alguém nos faz sair do sério, nos faz perder a compostura.

A atitude tomada é sempre uma opção de cada um que, perante tal ou qual situação, não consegue ou não quer comportar-se de maneira mais digna ou melhor. Assim, não
mais nos permitamos ser vítima de nossas próprias  atitudes ou reações.

Reflitamos antes do agir, pensemos mais detidamente antes de falar e, acima de tudo, compreendamos que todas as nossas relações sociais, por mais difíceis que nos pareçam, são lições abençoadas no aprendizado do amor ao próximo.”
                
              Redação do "Momento Espírita"




Sempre se diz que fácil é falar; difícil é executar. Mas, se pararmos para pensar e avaliar o quanto nos desgastamos com certas atitudes tomadas à revelia da razão, vamos nos dar conta de que, inúmeras vezes poderíamos evitar tantos aborrecimentos e até, mágoas que ficam guardadas em nosso coração, gerando descontrole nas células de nosso corpo e, também, no campo emocional, ocasionando assim, doenças físicas e morais.

Em muitas ocasiões, seja com amigos, com colegas de trabalho ou, até mesmo, em família, divergimos das opiniões de alguém e, exacerbadamente, não conseguimos segurar as palavras que machucam, que marcam como se fossem bofetadas, deixando um rastro de raiva, de tristeza e de descontentamento.

Porém, ainda tem o outro lado da moeda: a culpa sempre é do outro. É daquele que não aceitou uma ideia, não compactuou conosco ou, ainda, opinou de forma contrária ao nosso pensamento. A pessoa que assim age, julga-se o dono da verdade, num egoísmo ilimitado e pretensioso.

Necessário se torna que avaliemos nossa forma de pensar e nossas atitudes. Uma boa relação, seja de amizade, de coleguismo ou na família, exige uma grande porção de sensibilidade às opiniões do outro, pois não somos sozinhos no mundo. Portanto, devemos saber ouvir e
respeitar o pensamento daqueles que nos rodeiam e que, de uma forma ou de outra, são importantes para nós.

Imaginem-se no lugar daqueles a quem ferimos com atitudes ou palavras. Como sentiriam-se, numa hipótese dessas? Como reagiriam? Simplesmente aceitariam ou partiriam para um revide, mesmo que isto apenas trouxesse mal-estar entre o grupo?

Vamos deletar a arrogância, a prepotência, a soberba e tentar agir com calma, tranquilidade e paciência. Nada nesta vida conseguimos para ontem. O ontem já passou. Precisamos viver o hoje, que é nosso presente. Vamos usar a inteligência, a sabedoria, a paz e o amor ao lidar com nossos irmãos de jornada. Eles também têm seus problemas, tal como nós.

Que saibamos administrar nossas vidas com ternura, carinho e alegria, pois aqui estamos para crescer e, não para sermos portadores de sofrimento e discórdia. Tenhamos viva em nossa memória, as palavras de Jesus:"Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amo".

Que assim seja! 






quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

ANTAGONISTAS


"O adversário em quem você julga encontrar um modelo de perversidade, talvez seja apenas um doente 
necessitado de compreensão.
Reconheçamos o fato de que, muitas vezes, a pessoa se nos torna indigna, simplesmente por não 
nos adotar os pontos de vista.
Nunca despreze o opositor, por mais ínfimo que pareça.

Respeitemos o inimigo, porque é possível seja ele portador de verdades que ainda desconhecemos, 
até mesmo em relação a nós.
Se alguém feriu a você, perdoe imediatamente, 
frustrando o mal no nascedouro.
A crítica dos outros só poderá trazer-lhe 
prejuízo se você consentir.

A melhor maneira de aprender a desculpar os erros alheios é reconhecer que também somos 
humanos, capazes de errar talvez ainda mais desastradamente que os outros.
O adversário, antes de tudo, deve ser entendido por irmão que se caracteriza por opiniões 
diferentes das nossas.

Deixe os outros viverem a sua própria vida e eles deixarão você viver a existência
de sua própria escolha.
Quanto mais avança, a ciência médica mais 
compreende que o ódio em forma de vingança, 
condenação, ressentimento, inveja ou 
hostilidade está na raiz de numerosas doenças 
e que o único remédio eficaz contra semelhantes calamidades da alma é o específico 
do perdão no veículo do amor."
  
André Luiz
Do livro: Sinal Verde




Por trás de todos os relacionamentos existem padrões de comportamento, criados por nós mesmos, que nos aproximam ou nos afastam dos outros seres. A partir do momento em que este padrão começa a incomodar, produzindo sempre o mesmo resultado, ou seja, sofrimento, está na hora de mudá-lo.

Todos nós temos inimigos escondidos. Todos os nossos atos, sentimentos, emoções e pensamentos são, sem exceção, registrados e escondidos no inconsciente. Estes, viram sementes num depósito, para uma inevitável germinação e frutificarão no futuro, influenciando nossa mente e nossa vida.

O  julgamento que fazemos das pessoas com a qual não nos identificamos, não raras vezes tornam-se impedimento para que venhamos a conhecer mais profundamente estes irmãos, deixando de vivenciar amizades verdadeiramente sólidas e que poderão carrear sentimentos de amor, afeição, solidariedade e companheirismo.

O desconhecimento absurdo de que somos tão humanos quanto aqueles a quem apontamos como inimigos, mostra um modo errôneo de pensar, pois erramos, caímos, cometemos falhas tanto quanto os demais seres. Quando cedemos ao impulso de magoar alguém, evitando determinadas pessoas pelo simples motivo de não simpatizarmos com elas,  agimos movidos pelo orgulho e pelo egoísmo.

Somos todos iguais perante o Pai e filhos do Universo. Portanto, é inadmissível que discriminemos nossos irmãos por questões incompatíveis com nosso modo de ser. O  entendimento das reais condições de uns e de outros, deverão ser reconhecidas e respeitadas.

Existem medicamentos eficazes para a cura das doenças que atingem a humanidade: o perdão e o amor. A Medicina de hoje destaca como de extrema importância para a existência de certas doenças, o ódio, o rancor, a falta de solidariedade, o inconformismo, a inveja, o ciúme e tantos outros sentimentos que empobrecem o coração do homem, fragilizando-lhe as defesas orgânicas e dando guarida em seu perispírito, a estas mazelas que não se coadunam com a essência humana, que é o amor em sua plenitude e grandeza.

Que saibamos respeitar e amar aos nossos amigos e inimigos da mesma forma. Os inimigos de hoje podem ter sido os amigos de ontem, a quem traímos ou magoamos num passado remoto. Agora, voltam  para que entendamos a importância de perdoar para atingirmos o progresso e evolução de nossa alma.

Que assim seja!   



    


sábado, 3 de dezembro de 2011

QUESTÃO DE ESCOLHA



"Na faixa mental em que você atua, é natural que receba as mensagens
com o mesmo teor vibratório como as envia.
Quem aspira à elevação moral e espiritual, sintoniza com vibrações superiores, que se fazem estímulos vigorosos,
produzindo harmonia interior e renovação.
Da montanha, a visão da paisagem é mais ampla e o ar mais saudável.
Quem se demora no pessimismo, acalentando insucessos, assimila ondas inferiores, que carreiam
miasmas pestilenciais, fixando-os nos painéis da emoção, que geram desequilíbrios e enfermidades.
No vale, a faixa de liberdade é menor e o campo de ação mais abafado.

Entregando-se a Deus,
Você se transfere psiquicamente, onde se realiza plenamente.
Atormentando-se com dúvidas e paixões dissolventes, onde as distonias desalentam ou aceleram o ser,
você tomba, mentalmente, nas demoradas faixas das sensações inferiores,
nas quais se desarticula.

O céu está ao seu alcance.
O inferno encontra-se a um passo de você.
É questão de escolha...

Quando você sorri com alegria, os seus equipamentos se descontraem.
Quando você se encoleriza, todos os seus implementos recebem altas cargas vibratórias destrutivas.
A felicidade começa no ato de desejá-la.
A desdita se inicia no instante em que você lhe dá guarida.
Utilize bem o seu tempo, tudo fazendo para que o seu momento seguinte seja-lhe sempre mais
promissor e agradável.
O que não alcance agora, insistindo, conseguirá depois.
Eleja, portanto, os ideais de engrandecimento humano e não se detenha nunca."

Autor: Marco Prisco
Psicografia de Divaldo Franco. 

Livro: Ementário Espírita



Somos espíritos na eterna busca da evolução e, portanto, dotados de uma espécie de para-raios, cujos sinais  nossa alma reconhece e sintoniza em ondas de vibração positiva e/ou negativa que podem se manifestar ao nosso redor, fazendo com que, captando estas frequências, mudemos nosso modo de agir ou de pensar.

Assim é que, por intermédio da captação dessas faixas vibratórias, nos é facultado o direito de escolher estar entre as sintonias favoráveis ao estímulo de bons pensamentos ou atos ou, por outro lado, levar-nos a viver em lides mentais que interfiram  drasticamente   em nossas vidas.


Nossa casa mental faz a escolha. Importante é ressaltar a força e a fé individual de cada ser ao se deparar com  convites aos abusos perniciosos do mal, os quais levam-no a excessos comportamentais, tais como os vícios da bebida, do fumo, da droga, do sexo desenfreado e outros tantos que atuam na degradação moral e física da criatura.


Não obstante a constatação da realidade  destes fatos na sociedade em que vivemos, nada ou quase nada se faz para que isso possa ser abominado de nosso cotidiano. O grande problema que aí se instala é de foro íntimo de cada pessoa que, como enfermos da alma que são, não têm forças suficientes para modificar suas estruturas íntimas.


Convidados que fomos, por nosso Pai, a dividir com os demais irmãos a experiência do lar terrestre, tenhamos por aqueles o mesmo amor que teríamos se os mesmos não estivessem a carregar o peso de suas dívidas pretéritas. Hoje são eles, amanhã poderemos ser nós.


Que possamos harmonizar os sentimentos, apaziguar os corações e demonstrar, através de nossa conduta ilibada, que conquistas e fracassos, acertos e desacertos, ilusões e desilusões fazem parte do rol das vivências necessárias ao equilíbrio e harmonia interior e que o erro do agora, pode constituir-se em degrau de ascensão para o acerto no porvir.


Que balsemizemos o coração com compaixão e brandura, para que nossas palavras  ensinem e esclareçam, no intuito de que haja compreensão, tolerância e resignação por parte de nossos irmãos necessitados  de nossas preces, amor, caridade e luz.


Que assim seja! 



















terça-feira, 29 de novembro de 2011

NÃO ESTAMOS SOZINHOS




"Por que os meus olhos teimam em ver o que 
o meu coração já sentiu?
Por que sinto que nossa origem é extraterrestre 
e que outros olhos estão nos observando 
e também nos sentindo com o coração?
Será que eles também choram de saudades?

Olho para as estrelas e penso 
nas naves invisíveis que se movimentam interdimensionalmente e são motivadas por razões 
que só os seus tripulantes sabem.
Penso nos povos de outros orbes que nos visitam 
em suas naves fantásticas e, ao mesmo tempo, 
lembro-me das diversas guerras em andamento no nosso planeta no momento.

Pergunto-me se os visitantes espaciais 
estão vendo isso e se não nos consideram 
meio loucos? 
Talvez haja um plano cósmico em andamento 
e nós estamos inseridos nele, mas ainda não sabemos. 
Ou talvez os nossos visitantes 
sejam mais parecidos e próximos de nós do que jamais imaginamos dentro de nossa 
cegueira interdimensional temporária.

Quem sabe se, no fundo dos mares, 
no interior da Terra, ou mesmo sob 
as calotas polares, não há diversas colônias 
ou bases extraterrestres 
monitorando invisivelmente o progresso 
da humanidade terrestre?

Lembro-me de Jesus ensinando, 
"Na Casa do Pai há muitas moradas".
Será que Ele também estava sentindo saudades?


Também me lembro do sábio grego Pitágoras, ensinando sobre as esferas espirituais, 
e do místico e sensitivo sueco Swedenborg 
relatando, no século 18, que via, fora do corpo, 
seres de outros lugares.
Será que eles também estavam com saudades?

Meus olhos querem ver, mas o meu coração já sabe 
e não precisa de provas externas 
para comprovar o que ele já intuiu e sentiu: 
somos visitados por irmãos estelares 
há muito tempo 
e há uma ordem cósmica guiando os passos 
de raças mais jovens e imaturas 
nos orbes mais densos.

Iludidos pelos cinco sentidos convencionais 
e presos a paradigmas materiais 
e imediatistas, 
não percebemos a imensa trama cósmica em que estamos inseridos e também não percebemos 
que fazemos parte da imensa família sideral.

Cegos e meio loucos por causa 
do isolamento em relação aos nossos 
irmãos espaciais, pensamos e fazemos coisas 
estranhas e não conseguimos a paz tão almejada.
Saudades, saudades, saudades... 
Os olhos querem ver, mas o coração já sabe: 
não estamos sozinhos!"

Wagner Borges



É noite. O céu está magnificamente pontilhado por estrelas, cujo número se perde na imensidão do espaço. Brilhantes e lindas! A lua, iluminada e cheia, parece estar em fase gestacional.

Debruço-me mais na janela de meu quarto e admiro, extasiada, este espetáculo majestoso e, de repente, me vêem lágrimas nos olhos e sinto em meu peito um sentimento muito estranho. Saudades? De que? De quem?

Não consigo encontrar a resposta e passo a relembrar de minha infância, quando também, ficava a observar os astros luminosos e procurava, inocentemente contar as estrelas, como se isso fosse possível.

Agora, estou curtindo essa saudade doída e fico pensando nas maravilhas que a natureza oferece aos seres que habitam esta Terra abençoada, que nos acolheu como filhos.

Já sei, de antemão  por estudos que a espiritualidade nos faz conhecer, que a Terra não é o único planeta a ser habitado no Universo. Sei, também, que existem inúmeras "casas na morada de nosso Pai". Daí, concluo que estamos e somos vistos e observados por irmãos siderais, cujos avanços de vida e tecnologia, devem ser bem maiores que os nossos.

Mesmo sabendo de tudo isso, a saudade continua ali, bem dentro do peito. Mexe muito comigo, tudo isto. Às vezes, quando fico introspectiva assim, sinto muita vontade de escrever. E é o que estou fazendo agora.
Parece-me que, ao expor o que penso e sinto, consigo amenizar esta falta de algo, que não sei explicar.

Demoro-me na janela e, ao longe, vejo uma estrela caindo. Não são estrelas, uma vez alguém já teria me falado; são pequenos cometas que se deslocam da órbita terrestre e caem no solo do planeta.

Mas a minha vontade é de criar asas e voar. Voar até encontrar as respostas para tudo o que não quer calar dentro de minha cabeça. Onde eles estarão? Nossos irmãos do céu? O que pensam de nós, simples criaturas
que plantam tantas sementes do mal e colhem os piores
espinhos? Que semeiam ódio, inveja, soberba, desprezo, arrogância, etc.? Que provocam guerras, pelo simples desejo de manifestar o poder exacerbado?

Onde será que cabe, no contexto do Universo, o nosso
pobre planeta? Muitas vezes, sentimo-nos como seres superiores e donos do mundo. Será? Assim pensando,  percebo que a tal saudade que sinto deve vir, talvez, desta comparação que faço entre o que somos e o que poderíamos ser.

Poderíamos e deveríamos ser mais amáveis, doces, flexíveis, carinhosos, bondosos e agradecidos à vida que recebemos de Deus. E deveríamos estender tudo isto àqueles a quem devemos tanto e que coabitam conosco nesta caminhada rumo ao progresso e à evolução espiritual - nossos irmãos em Deus.

E, repentinamente, decifro a charada da saudade: preciso convencer-me mais de que neste gigantesco universo, não estamos nem nunca estaremos sozinhos.

Paz e luz a todos! 








                
                                            

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

MENSAGEM DE UM AMIGO ESPIRITUAL

 


“Caros irmãos,

Chegará o dia em que estareis iniciando aquela que será, pelo menos nesta encarnação, a grande e derradeira viagem.

Estareis ingressando num plano onde tudo é sutil e verdadeiro. Lá, não estareis sós. Encontrareis aqueles que os antecederam na viagem e com os quais já convivestes na jornada terrena.

A Terra, querido e amado planeta que vos acolheu, já não serve mais para que continueis vosso caminho. Lá, para onde estareis indo, vos será dado um tempo pra que possais refazer-vos da pesada atmosfera do orbe, pleno de situações adversas, mas que, de uma forma ou de outra, teve grande participação em vossa formação, crescimento e evolução espiritual.

Nela, sofrestes, amastes, fostes bons ou maus, deixastes amigos ou inimigos, enfim, serviu-vos de mãe que acolhe e cria seus filhos com amor e afeição. Crescestes dependendo do que, nas adversidades, vos fizeram mudar o modo de pensar e o rumo das verdadeiras coisas do coração.

Onde estareis, vereis o outro lado da moeda, ou seja, a mostra do real valor de tudo aquilo que adquiristes ou não, na aprendizagem no mundo material.

Assim, delinear-se-á à vossa frente, o quanto fostes incapazes de exercitar a verdadeira missão para a qual fostes escolhido. Vereis, também, o quanto sois pequeninos em relação à Deus, nosso Pai Criador e, por mais que passe o tempo, sereis apenas grãos de areia num deserto sem fim.

Na espiritualidade, vossas almas estarão em recuperação. Doerão as saudades daqueles que na Terra deixastes. Isso porém, será por algum tempo apenas, pois haverá, num determinado momento, o encontro das almas afins.

Deixo-vos o meu recado. Que possais seguir os bons propósitos e que procureis usar do bom-senso para com seus irmãos no exercício do amor e da caridade.”

                 
              Um Espírito Protetor
         Mensagem recebida em 08/11/2011


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CORAÇÃO ESPIRITUAL



"O coração espiritual não é lugar 
de descargas emocionais.
Pelo contrário, é o lar do habitante sutil. É a casa secreta do espírito.
No entanto, há muito tempo o ser humano vem conspurcando esse templo interno.
E, ao submeter-se à influência de suas emoções densas, ele permite que outras consciências, 
extrafísicas, também carentes de sentimentos nobres, 
se conectem às suas energias, instalando
em sua aura, 
os processos de vampirismo psíquico.
Urge que o habitante terrícola exonere-se das emoções conflitantes de sua vida.
Pois sem equilíbrio emocional, o coração do homem se torna "terra de ninguém".
Mais do que nunca, é essencial meditar 
nos ensinamentos do meigo Jesus, que exaltava aos homens o cuidado com a qualidade de seus 
pensamentos e ações.
Não foi à toa que Ele disse, "orai e vigiai!"
Orar é conectar-se ao Alto, em 
espírito e verdade.
E vigiar significa manter a casa mental em ordem e o coração limpo.
O homem é muito mais do que pensa. 
É espírito. É centelha divina na carne.
E há um tesouro de luz em seu ser.
Portanto, urge que cada um descerre o véu 
do mistério que encobre a riqueza
que o Grande Arquiteto do Universo deixou
em seu coração.
Que o amor dissolva as brumas das ilusões. 
E que a consciência desperte!
Porque o coração não é lugar de coisas ruins.
É o centro do espírito. 
E é o lar da Luz."


Esp. Ramael
Psicografia de Wagner Borges



O espírito que habita nosso corpo tem um cantinho onde, na realidade, é o seu templo: o coração. Este local, depois de nosso cérebro, onde se encontra a consciência,
é de vital importância para que vivamos em paz conosco e com o mundo que nos rodeia.

Nele encontramos as emoções que dão vida aos nossos sentimentos. Nele concentram-se o amor, o ódio, a inveja, a mágoa, a tristeza, a alegria, a melancolia, o perdão, e tantos outros mais sentimentos que o ser humano possui e expõe em determinadas situações do dia a dia.

Muitas vezes canalizamos sentimentos de baixa energia, causando desequilíbrios à saúde física e emocional. É necessário policiar-nos a fim de que isso não ocorra, pois os prejuízos que trazem vão de encontro ao nosso bem estar, por afetarem nossos pensamentos e ações.

Nós, como centelhas divinas que somos, precisamos pensar e agir como tal, sem deixar-nos levar pelas ilusões do mundo, posto que o mundo terreno é uma cópia acanhada do mundo espiritual. E é para lá que levaremos nosso coração despido de toda e qualquer futilidade da vida carnal.

A genuína religiosidade não se vincula a nenhuma organização ritualística; ela nos remete ao despertar íntimo, ao relacionamento com a própria alma.

Que possamos despertar nossa consciência para o grande e maravilhoso projeto do amor, que eleva nossa alma e nosso coração espiritual.

Que assim seja!