quinta-feira, 1 de julho de 2010

AS DOENÇAS DA ALMA


"De que adianta adentrarmos os templos da nossa fé, se trazemos a mente carregada de maus pensamentos; se o coração não perdoa e as emoções ficam girando em torno dos interesses materiais e das paixões inferiores?"

                                                  Autor desconhecido.



Somos todos espíritos ainda envolvidos num processo de crescimento e evolução. Chegamos à Terra, para habitar um corpo escolhido por nós, numa família que também escolhemos quando ainda estávamos em nossa  pátria espiritual. Nosso passado é remoto e não sabemos quando e por onde andamos nas encarnações anteriores.

Dentro desta visão, delineamo-nos como seres pensantes, inteligentes criaturas que foram feitas à imagem e semelhança do Criador : Deus. Assim, o homem busca, incessantemente, sua realização interior através dos tempos. Depara-se, nesta busca, com incontáveis situações que o levam a atitudes mais ou menos favoráveis à sua evolução.


Dotado de uma sensibilidade vibratória, coaduna-se ou não pelos lugares onde passa, sofrendo as consequencias de seu controle e/ou descontrole emocional. Os descontroles, frutos do livre-arbítrio, acarretam às criaturas diversas alterações em seu perispírito, gerando males que lhes deformam a consciência, acarretando, assim, doenças como ódio, inveja, orgulho, intemperança, insatisfação, ociosidade, alcoolismo, sexualidade exacerbada, drogadição, depressão e muitas outras que conhecemos.


A cura desses males está numa simples ação: amar aos outros como a si mesmo. Quem de nós gostaria de ser maltratado por alguém? Por que ter inveja de alguém, se todos somos iguais perante Deus? Por que o maldito orgulho entre os homens? Todos nascemos e desencarnamos um dia e, com toda a certeza, nos encontraremos em outra dimensão.


Nosso perispírito é a íntima ligação entre o corpo físico e o corpo espiritual. Além das doenças que citamos, podemos desencadear um forte abalo em nossa estrutura físico-orgânica, que vem a sofrer danos, através dos desequilíbrios  que se originam de mentes que só conseguem ver o lado mau das coisas.


Não precisamos e nem quer Deus que soframos assim. Viemos para, ao resgate natural de dívidas contraídas num pretérito remoto, também para amar, sorrir, abraçar, beijar, chorar de alegria ou de felicidade, acarinhar, enfim, colocar para fora todos os nossos desejos de bem viver com o próximo.


E nada disso é impossível acontecer. Temos que viver nossos dias felizes e de alma branda, porque não sabemos o dia da chamada para o mundo espiritual. Carecemos de ser como as crianças - puras, de olhar límpido e sorridentes, pois para elas, nada está ruim. Elas nos encantam com sua simplicidade espiritual, pois são seres abençoados que Deus coloca em nossos caminhos para nos iluminar e nos trazer paz.


Pensemos sempre na luz que emana do amor do Pai. Agradeçamo-Lhe  pela  oportunidade de aqui estarmos como viajores que  somos,  na busca  do conhecimento de nossa origem  e da escola em que vivemos.    


Por fim, necessitamos olhar os bens materiais como subsídios que nos foram cedidos por empréstimo para trilharmos este caminho temporário. A fé nos levará, com certeza, a alcançar os objetivos a que nos propomos.


Que Deus abençoe a todos. 







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