quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

TRIBUTO À MADRE TERESA DE CALCUTÁ


"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo. Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo. Não viva de fotografias amareladas... Continue, quando todos esperam que desistas. Não deixe que enferruje o ferro que existe em você. Faça com que ao invés de pena, tenham respeito por você. Quando não conseguir correr através dos anos, trote. Quando não conseguir trotar, caminhe. Quando não conseguir caminhar, use uma bengala. Mas nunca se detenha."

                                                                
                                          Madre Teresa de Calcutá



Quando lemos algo a respeito desse anjo que dedicou sua vida inteira à caridade, auxiliando aqueles que nada possuiam, dando-lhes amparo, proteção e atendimento, sentimo-nos pequenos diante de tamanho desprendimento.

Nascida Agnes Gonxha Bojaxhiu, em 16 de agosto de 1910, na Macedonia, entrou para o convento na Irlanda, tornando-se postulante e recebendo o nome de Teresa, como sua padroeira, Santa Teresa de Lisieux.

Em 1929, Agnes foi enviada para a Índia, em Calcutá, onde fez a profissão perpétua. Daí por diante, passou a chamar-se Madre Teresa. Criou a ordem das Missionárias da Caridade, cuja obra estendeu-se por toda a Europa em 1968. Em 1979, recebeu o Prêmio Nobel pela Paz.

Em 1985, Madre Teresa abriu a primeira casa para os doentes de AIDS. Nos anos seguintes, outras casas foram somando-se à primeira. Assim, ela continuou viajando pelo mundo para abrir novas instituições de caridade e de missão, para servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por diversas calamidades.

Com a saúde debilitada e depois de haver estado presente em 123 países do mundo e criado cerca de 600 fundações para atendimento aos necessitados, Madre Teresa voltou à Calcutá onde, em 1997, desencarnou.


Na espiritualidade, esse anjo de amor e bondade deve ter sido recebido com merecidas honrarias. O que dizer de tamanha lucidez moral e espiritual? Como entender o motivo que a levou a amar tanto aqueles menos favorecidos pela vida? De que forma explicar sua renúncia à vida mundana, quando expunha-se a diversos males, tais como a malária, a lepra, a AIDS e outros tantos?


Madre Teresa foi e é um exemplo para todos nós. Quanta abnegação, quanto amor, quanta esperança semeou nos caminhos tristes e doloridos que encontrou. Em sua peregrinação pelo mundo, desconhecia o que era discriminação pois a todos atendia e amparava, sem preocupar-se se eram brancos, negros ou amarelos.


Tocou fundo  nos corações daqueles que conheciam seu trabalho. Deixou exemplos para todos os que pensam que nada ou muito pouco pode ser feito pelos pobres, pelos doentes e pelos irmãos que sofrem dos mais variados males, inclusive, espirituais.


Sua presença, seu jeito humilde e caridoso, deixou saudades. Em seu entendimento, o mundo deveria ser como ela haveria de ter sonhado - com mais  afeto, mais calor humano , sem haver discriminações e preconceitos. Foi, verdadeiramente, uma mulher de fibra, corajosa e fiel a seus princípios de amor ao próximo.

Só um espírito de  tamanha envergadura, poderia ser como Madre Teresa. Ela, a peregrina da paz  hoje está, com certeza, junto de Deus. Ao lado daquele a quem tanto amou, talvez ainda não se sinta feliz ao ver que o mundo, ao contrário de seus sonhos, ainda é o mesmo de sempre.

Devemos e podemos ser um pouquinho, pelo menos, como aquele anjo de amor, quando elevamos nosso pensamento ao Criador e pedimos pelos desvalidos pela sorte. Pedindo por eles, estamos fazendo a nossa parte. E este é, inclusive, nosso compromisso como espíritas que somos.

Que Deus mande a este mundo muitas Madres Teresas para mostrar àqueles que não crêem na importância do amor fraternal, a força da fé e   a persistência no amor e na caridade. Que assim seja! 




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